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“Playboy do Bitcoin”: Trader de criptomoedas de Cabo Frio desaparece com dinheiro de investidores

Depois do “Faraó dos Bitcoins”, do “Pastor do Bitcoin” e do “Rei do Bitcoin”, o mercado de criptomoedas ganhou um novo personagem, o “Playboy do Bitcoin”.

Assim como os demais, ele também está sendo acusado de aplicar golpes com a maior criptomoeda do mercado.

De acordo com uma notícia do portal Jornal de sábado, publicada nesta quarta-feira (27), o Playboy do Bitcoin é Ricardo Aparecido Di Tomaso.

Ele é um trader de criptomoedas que vive (ou vivia) em Cabo Frio, cidade localizada na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Ainda segundo o portal, Ricardo teria desaparecido da cidade com o dinheiro dos seus investidores.

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Vale destacar que, após a explosão do caso da GAS Consultoria Bitcoin, do “Faraó dos Bitcoins” Glaidson Acácio dos Santos, a cidade de Cabo Frio passou a ser chamada de “Novo Egito”.

O apelido faz referência a enorme quantidade de esquemas de pirâmides financeiras com sede na local. A maioria delas utiliza o Bitcoin as criptomoedas, prometendo altos rendimentos, como isca para atrair vítimas.

“Playboy do Bitcoin” desparece

Apelidado de “Playboy do Bitcoin”, Ricardo se apresenta como um operador de criptomoedas. Segundo o Jornal de Sábado, ele operava para, pelo menos, quatro empresas de grande porte em Cabo Frio.

Os nomes das companhias não foram revelados na reportagem.

No entanto, Ricardo teria desaparecido da cidade com o dinheiro dos investidores que alegam ter ficado no prejuízo.

Ricardo teria levado com ele, na suposta fuga, mais de 300 milhões de reais e 50 Bitcoins que, na cotação atual, equivalem a cerca de R$ 12,7 milhões.

O motivo da fuga, segundo o portal, foi o golpe aplicado pelo trader em milhares de investidores que estão sem receber os rendimentos mensais prometidos.

Além disso, o “Playboy do Bitcoin” teria ainda abandonado a própria noiva na cidade. De acordo com informações, o casamento deles estava marcado para a próxima semana.

Novo Playboy do Bitcoin

Ricardo não é, no entanto, o primeiro suposto golpista a usar o codinome “Playboy do Bitcoin”. Isso porque Marlon Gonzalez Motta, que também teria lesado investidores com golpes com Bitcoin, já era conhecido pelo apelido.

Marlon ficou conhecido em 2019 por supostamente executar golpes com Bitcoin, através e sua empresa M3 Private.

Os esquemas consistiam em movimentações volumosas de BTC inclusive em outros países, como a China. Marlon recebia dinheiro pela compra de Bitcoins, mas os criptoativos nunca eram enviados de volta.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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