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O protocolo de finanças descentralizadas (DeFi) pNetwork foi vítima de um ataque hacker. De acordo com o perfil oficial no Twitter, o ataque ocorreu no fim de semana e resultou na perda de 227 Bitcoins (BTC). Este valor corresponde a R$ 63,7 milhões na cotação atual.
O pNetwork é uma solução que permite interações cruzadas entre aplicações descentralizadas (dApp) em várias redes. Ele fornece uma maneira de mover ativos de uma blockchain para outra, por exemplo, Bitcoin em Ether (ETH)Isso é feito via pTokens, os quais são lastreados na criptomoeda subjacente na proporção de 1 para 1.
Um desses tokens é o pBTC, que é atrelado ao BTC. Foi justamente este token que foi vítima do ataque e teve roubados todos os BTC que garantiam seu lastro. A equipe do pNetwork afirmou que todos os outros tokens permanecem seguros.
Ao longo do dia 19 de setembro, o pNetwork trabalhou em diversas soluções para solucionar a falha no protocolo. Uma das primeiras atitudes foi oferecer uma recompensa de US$ 1,5 milhão em troca da devolução dos fundos. O valor corresponde a cerca de 12% do total roubado.
Em seguida, os desenvolvedores do protocolo trataram de identificar a falha. Isso ocorreu logo após o ataque e uma revisão foi proposta às 19h43 (horário de Brasília). Por fim, a falha foi identificada e totalmente corrigida às 8h33 desta segunda-feira (20).
“Atualização de status: O bug no pBTC na ponte da Binance Smart Chain (BSC) foi identificado e corrigido. Um relatório sobre a falha será detalhado em breve. As pontes estão sendo extensivamente revisadas devido a essa e outras falhas semelhantes. Elas serão gradualmente reativadas nos próximos dias”, disse o protocolo.
O ataque teve um forte impacto no preço do token PNT, que alimenta a pNetwork. Nesta segunda-feira (20), o token abriu com queda de 21,55%, cotado a R$ 4,58.
O ataque ao pNetwork é o segundo ataque a protocolos DeFi em menos de uma semana. Em 14 de setembro, o protocolo Zabu Finance, que opera na rede Avalanche (AVAX), perdeu R$ 15 milhões, conforme noticiou o CriptoFácil.
No caso do Zabu, a falha foi oriunda das taxas da pool. Os atacantes conseguiram explorar essa falha e, então, tiveram acesso aos fundos.
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