Categorias Notícias

Plataforma de streaming baseada em blockchain aumenta audiência em 67% após contratação de famoso Youtuber

O serviço de streaming baseado em blockchain DLive viu sua base de usuários crescer em 67% após contar em abril com a entrada de PewDiePie, um dos mais populares Youtubers em número de inscritos, conforme relatou a Coindesk nesta terça-feira, 21 de maio.

A DLive agora conta com mais de 5 milhões de usuários ativos mensalmente e mais de 70 mil de streamers. A plataforma contava com 3 milhões de usuários ativos mensalmente e 35 mil streamers em março.

PewDiePie, o criador de conteúdo sueco cujo nome real é Felix Kjellberg, assinou um acordo de transmissão ao vivo exclusivo com a DLive no mês passado. Seu canal no YouTube conta com mais de 95 milhões de inscritos e seu último vídeo teve 3 milhões de visualizações nas últimas 24 horas.

A DLive é uma plataforma descentralizada construída com a utilização da blockchain Lino Network, que recompensa criadores de conteúdo e espectadores com seu token nativo Lino Points. A plataforma não recebe porcentagem sobre os ganhos e não cobra taxas dos criadores de conteúdo, embora capte uma parte da quantia quando os tokens são trocados por moedas fiduciárias – como o dólar norte-americano.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

Wilson Wei, cofundador da Lino Network, disse ao portal Nikkei Asian Review:

“Eu acredito que a falta de transparência e a grande parcela que as plataformas tomam dos criadores de conteúdo são dois dos maiores problemas da indústria online de streaming. Blockchain é a tecnologia perfeita para resolver ambos problemas.”

A DLive tem planos para derrubar sua concorrente, a plataforma Twitch, empresa cuja proprietária é a Amazon e retém 50% dos ganhos dos seus criadores de conteúdo, contando atualmente com 2,2 milhões de streamers diários e uma média de mais de 15 milhões de visualizações.

A Lino angariou US$20 milhões em fevereiro de 2019 para construir um “YouTube em blockchain”, por meio de uma venda privada de tokens liderada pela ZhenFund. Wei alegou à época que ele acreditava na possibilidade dos criadores de conteúdo coletarem de três a cinco vezes mais o que ganhavam no YouTube ou na Twitch.

Leia também: PewDiePie abraçou a blockchain; O YouTube seguirá seus passos?

Compartilhar
Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

This website uses cookies.