Tecnologia

Pix e Drex: 80% das agências bancárias poderão ‘sumir’ até 2030

Até 2030, 80% das agências bancárias físicas devem ser substituídas por serviços virtuais. A constatação do especialista em tecnologia bancária, Luiz Fernando Maluf, consultor da dataRain, tem como base o avanço no desenvolvimento e na adoção de novas soluções pelo mercado, que além de velocidade, entregam baixos custos e simplicidade.

De acordo com o especialista, num futuro próximo, os 20% de agências restantes não serão como as que hoje conhecemos. Isso porque, segundo ele, serão escritórios de consultoria para atender operações de alta complexidade ou risco, transações especiais de grande porte, discussões sobre folha de pagamento, ou ajustes de carteira.

“Não farão mais: pagar contas, sacar dinheiro, caixa, balcão, liberar cartões, atividades que hoje estão sendo rapidamente substituídas por aplicativos e Internet banking”, comenta.

Para Maluf, “estamos testemunhando a transição para um relacionamento bancário totalmente digital”. O especialista destaca ainda a crescente digitalização dos serviços financeiros e o aumento da preferência dos consumidores por transações online.

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De acordo com o especialista, as agências deixarão de existir gradualmente e plataformas digitais mais acessíveis e eficientes tomarão seus lugares. Essa mudança será reflexo das expectativas e comportamentos dos clientes em relação aos serviços.

Pix e Drex ‘acabarão’ com agências

Em termos técnicos, a tecnologia está redesenhando o panorama bancário, por meio da tríade de nuvem, Inteligência Artificial e blockchain, garantindo operações ágeis e seguras.

“A segurança é reforçada pela integração de plataformas de análise de dados e IA, que oferecem assessoria personalizada e eliminam fraudes. Além disso, a transparência é maximizada pelo registro distribuído das operações via blockchain, permitindo uma visão unificada para todos os participantes”, exemplifica.

Maluf atenta para os desafios éticos e regulatórios que a revolução bancária pode trazer e aponta a governança e supervisão dos algoritmos de IA como pontos essenciais para evitar práticas danosas, como operações especulativas ou uso de informações privilegiadas.

A adoção de análises preditivas também é outra alternativa para reduzir as ameaças em investimentos e empréstimos, o que gera demanda para empresas de dados como a dataRain, pois é uma forma de garantir essas operações em cloud com segurança. De acordo com Maluf, as plataformas digitais já surgem, exigindo ajustes rápidos para atender a uma clientela nativamente digital.

“Operações instantâneas tokenizadas, como o PIX e o emergente DREX, estão moldando a arquitetura financeira do futuro. Isso porque são dinâmicas e têm a velocidade que o consumidor deseja”, finaliza.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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