Pix avança em aceitação no e-commerce, tornando-se case para real digital

De acordo com um estudo realizado pela Nuvemshop, plataforma que disponibiliza tecnologias para e-commerce, entre os meses de maio e junho os pagamentos via Pix aumentaram 50%.

Nos estabelecimentos que utilizam diferentes formas de pagamento, como cartões de crédito e débito, o sistema de pagamentos instantâneos instituído pelo Banco Central (Bacen) vem ganhando cada vez mais popularidade.

Segundo o levantamento da Nuvemshop, o Pix está se popularizando principalmente nas lojas virtuais. Desde sua implementação, o número de comércios que aceitam a modalidade passou de 800 para 2,5 mil.

Enquanto isso, o valor transacionado via Pix saltou de R$ 1,5 milhão para R$ 16 milhões, com valor médio por compra em R$ 200.

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Pix abre caminho para o Real Digital

Conforme afirmou o Bacen, o Pix, assim como o Open Banking, vai abrir espaço para a implementação do Real Digital, a moeda digital brasileira.

No mês de julho, a autoridade monetária divulgou alterações na regulamentação do Pix para ampliar seu uso. A partir de 30 de agosto, aplicativos de mensagens, redes sociais e e-commerce poderão intermediar pagamentos via Pix.

De acordo com o Bacen, a novidade pretende facilitar ainda mais os pagamentos e transferências com o Pix. Ademais, visa aumentar a competição e fortalecer o uso por parte de empresas.

Para isso, o Bacen publicou uma resolução com regras para instituições financeiras participantes do Open Banking. Estas são as únicas empresas de pagamentos autorizadas a oferecer os novos serviços.

O Bacen implementou requisitos técnicos e procedimentos operacionais para o serviço de iniciação de pagamentos do Pix. A iniciação ocorre quando a organização que realiza o pagamento é diferente do banco em que o pagador possui conta.

Assim, a partir da funcionalidade, o cliente poderá “fazer um Pix” via outros aplicativos, que não de seu banco. No caso, quem adquirir um produto ou serviço em sites ou aplicativos não precisará ler o código QR ou usar o Pix Copia e Cola.

Em vez disso, o usuário será automaticamente direcionado para a tela de autenticação no aplicativo do seu banco. Em seguida, será redirecionado de volta para a loja virtual ou App.

“Essa resolução estabelece que as alterações serão implementadas por fases. Dessa maneira, as instituições terão tempo para realizar os ajustes necessários em seus sistemas para incluir cada uma das formas de iniciação de pagamento por Pix”, explicou João Esposito, economista e CEO da Express CTB, accountech de contabilidade.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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