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PF investe contra quadrilha que usa ouro e criptomoedas para lavar dinheiro do tráfico

Uma quadrilha internacional de tráfico de drogas que lava dinheiro ilícito com criptomoedas e ouro foi alvo de uma operação na manhã desta quinta-feira (10). A operação foi deflagrada pela Polícia Federal e pela Receita Federal.

A operação “Shipping Box” cumpre mandados de prisão e apreensão nos estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro.

De acordo com um comunicado da PF, o objetivo da operação é desmantelar uma grande organização criminosa de tráfico internacional de drogas. A quadrilha enviava remessas de cocaína pelos portos do Brasil.

Operação “Shipping Box”

Conforme informou a PF, a investigação teve início após servidores da Receita apreenderem em janeiro de 2020 mais de 600 quilos de cocaína no porto de Itapoá, em Santa Catarina. 

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Em seguida, as investigações das autoridades policiais revelaram a existência de uma organização criminosa com a maioria dos integrantes residindo na região Sul do país.

Eles recebiam parte da carga de cocaína da Bolívia e escondiam em contêineres a bordo de navios para a Europa. Já a outra parte da droga era pulverizada para abastecer facções criminosas do tráfico local.

Durante as investigações, a PF apreendeu seis toneladas de cocaína e prendeu oito suspeitos. Agora, os agentes buscaram outras 34 pessoas apontadas como integrantes da quadrilha. Além disso, 50 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em 15 cidades dos 5 estados mencionados.

A operação busca 68 veículos, um total de 23 imóveis e 2 embarcações. Ao mesmo tempo, as autoridades estão realizando o bloqueio de 30 contas bancárias de vários investigados.

Lavagem de dinheiro com ouro e criptomoedas

Além do crime de tráfico internacional, a PF também identificou um esquema de lavagem de dinheiro com criptomoedas:

“A PF já detectou, em meio ao tráfico, indicativos de um esquema de lavagem de dinheiro por alguns dos investigados através da constituição de empresas fictícias e aquisição de ativos como ouro e até mesmo de criptomoedas”, disse a PF em comunicado.

Os investigados responderão pelos crimes de tráfico de drogas e organização criminosa. As penas máximas somadas podem ultrapassar 30 anos de reclusão.

O nome da operação, Shipping Box (caixa de transporte, em português), é uma alusão ao método de atuação da quadrilha.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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