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PF busca hacker que usa criptomoedas para lavar dinheiro de contas bancárias roubadas

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (12) a Operação Compliance. O objetivo da ação é combater crime de lavagem de dinheiro com criptomoedas. O alvo investigado é um hacker que não teve seu nome revelado. Ele desviava dinheiro de contas bancárias e, em seguida, comprava moedas digitais.

Na operação, cerca de 150 agentes da PF cumpriram 34 mandados de busca e apreensão de documentos.

Além disso, Justiça Federal de Goiás expediu 30 mandados judiciais de bloqueio de contas correntes e de carteiras de criptomoedas. Ademais, ordenou a quebra do sigilo dos investigados juntos à exchanges. 

Os mandados em questão foram cumpridos nas cidades de Goiânia/GO, Campo Grande/MS, São Paulo/SP, Laranjal Paulista/SP, Recife/PE e Vitória/ES.

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Procurada pelo CriptoFácil, a PF não informou o valor movimentado pelas fraudes, tampouco o nome dos suspeitos ou das exchanges de criptomoedas alvos da quebra de sigilo.

Lavagem de dinheiro com criptomoedas

Na operação, os agentes apreenderam na casa de um dos investigados documentos relacionados a carros de luxo, barcos e tratores.

Segundo a PF, os documentos estavam separados em pastas identificadas com os nomes das propriedades: Porsche Cayenne, Audi RS8, Mercedes Benz GLA 200, além de lanchas e quadriciclos.

As investigações contra os suspeitos de lavar dinheiro desviado com criptomoedas tiveram início em 2018, em Goiânia. De acordo com a PF, um indivíduo que atua como hacker foi identificado como o principal envolvido no esquema.

O investigado cometia fraudes eletrônicas através da internet e teria movimentado quantias “vultosas” com o crime:

“O esquema consistia no desvio de valores de contas bancárias e o posterior incremento da atividade lucrativa com aplicações em criptomoedas, gerando vultosas movimentações bancárias através das empresas investigadas”, informou a PF.

O nome da operação, do inglês “to comply”, refere-se ao que deve estar nos conformes. Ou seja, à obrigatoriedade de obediência a um conjunto de regras.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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