Peter Schiff afirma que a inflação não fará com que o preço do Bitcoin aumente

Peter Schiff é um defensor do ouro e crítico do Bitcoin, protagonista de diversos episódios – alguns deles, engraçados.
No dia 15 de maio, Schiff fez publicações em seu Twitter falando que a inflação não fará o preço do BTC subir.

“A inflação resulta em preços mais altos para mercadorias. Como o ouro é um bem, seu preço aumenta juntamente com o preço de outros bens, preservando seu poder de compra relativo. Como o Bitcoin não é um bem, seu preço não está relacionado ao preço de outros produtos. Portanto, não é um hedge contra a inflação.”A inflação resulta em preços mais altos para mercadorias. Como o ouro é um bem, seu preço aumenta juntamente com o preço de outros bens, preservando seu poder de compra relativo. Como o Bitcoin não é um bem, seu preço não está relacionado ao preço de outros produtos. Portanto, não é um hedge contra a inflação.”

Em contraste à fala de Schiff, é preciso lembrar que o Bitcoin é deflacionário. Sua taxa de inflação diminui com o tempo, pois a oferta é limitada a US$ 21 milhões.

A menos que o sistema alterado ou sofra um hard fork, nenhum Bitcoin adicional será produzido. Portanto, seu poder de compra é, desde que o BTC seja considerado uma moeda, aumentando.

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Errado novamente?

Essa não seria a primeira vez que o crítico pode estar errado.

Em um twitter antes do halving do Bitcoin, Schiff comentou sobre os ganhos de 2020 conquistados pelo Bitcoin.

Segundo ele, o halving poderia “apagar” os ganhos conquistados pelo BTC até o momento antes do halving em 2020:

“Fanáticos do Bitcoin estão falando sobre a valorização anual do Bitcoin até agora ter superado a do ouro, usando isso como um sinal de superioridade do BTC. Em uma base de risco, os ganhos de 23% do Bitcoin contra os ganhos de 12% do ouro são menos impressionantes. Com o halving a apenas 6 dias, os ganhos anuais do BTC podem sumir rapidamente.”

Mas na prática, vemos que o preço do Bitcoin subiu após o halving.

Entre altos e baixos, o criptoativo se mantém acima dos R$ 55.000, um alta comparada aos US$9.000 no dia do halving (cerca de R$52.000).

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Julia Santos

Estudante de engenharia e entusiasta do mundo da blockchain e criptomoedas

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