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Pesquisadores universitários recorrem à blockchain para preservar patrimônio cultural

Uma equipe da Universidade Tsinghua, na China, apresentou um pedido de patente detalhando um novo papel para a tecnologia blockchain, o da proteção de patrimônio cultural.

De acordo com o pedido apresentado em abril e revelado na última semana, três membros do corpo docente da universidade desenvolveram o conceito para um sistema que pode armazenar e compartilhar versões digitais de objetos culturalmente importantes usando uma blockchain.

Os três inventores – incluindo Tan Jiajia, pesquisador de pós-doutorado e Lu Xiaobu, chefe da Academia de Arte e Design da universidade – explicam no documento que o sistema consiste basicamente em duas partes.

O primeiro envolve um modelo de computação 3D que pode escanear um objeto culturalmente importante para fornecer um formulário no mundo digital. No segundo estágio, o sistema armazena automaticamente os dados de cada objeto em uma cadeia de blocos privada através de um processo criptográfico chamado hashing.

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Ao incluir outros detentores de patrimônio cultural (como museus) como nós participantes, eles dizem que a plataforma blockchain pode eventualmente transformar-se em um consórcio, no qual cada parte obterá um registro compartilhado de dados de patrimônio cultural e poderá atualizá-lo com seu próprio arquivo.

Além disso, a patente acrescenta que o sistema produzirá um hash na blockchain privada sempre que algo for atualizado, o que seria transacionado posteriormente para uma cadeia de blcoos pública para maior visibilidade.

A equipe escreve na patente:

“Com base no design exclusivo da blockchain para troca de informações, a identificação digital de cada patrimônio cultural pode ser transferida entre diferentes partes a custos mais baixos com maior eficiência, para que possamos ampliar seus valores econômicos e sociais.”

Embora o documento não divulgue detalhes exatos sobre como a blockchain privada seria desenvolvida, os inventores indicam que sua exploração em estágio inicial foi baseada na plataforma blockchain Trust da Tencent – um produto que a gigante da internet anunciou em abril do ano passado.

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Amanda Bastiani

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