Tecnologia

Pesquisa revela que 82% dos brasileiros ainda não conhecem o Drex

Uma pesquisa recente elaborada pelo Instituto Datafolha em parceria com a TecBan, empresa por trás dos caixas eletrônicos Banco24Horas, revelou que 82% dos brasileiros ainda não conhecem o Drex (antigo “real digital”).

A Moeda Digital de Banco Central (CBDC, na sigla em inglês) do Brasil, que deve chegar ao mercado em 2024, ainda é uma desconhecida da população brasileira.

De acordo com a pesquisa intitulada “Relação dos brasileiros conectados à internet com serviços financeiros e com caixas eletrônicos”, somente 18% dos brasileiros com conexão à internet já ouviram falar no Drex.

Drex: grande desconhecida

Conforme destacou o gerente de plataformas digitais da TecBan, Luiz Fernando Ribeiro Lopes, os brasileiros são “ávidos” por inovação e novas tecnologias. Contudo, ainda desconhecem o Drex.

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A CBDC brasileira já está sendo testada pelo Banco Central e por várias instituições financeiras e de tecnologia. A lista inclui Visa, Mastercard, Microsoft, Itaú, Santander, Caixa Econômica, Banco do Brasil, BTG, entre outros.

A moeda digital será baseada em blockchain e terá foco principal na tokenização (representação digital de ativos físicos) e em transações programáveis.

O estudo em questão investigou os hábitos e demandas da população em relação aos bancos e aos meios de pagamentos. Os entrevistadores consultaram, de forma online, 1.519 pessoas, entre os dias 25 de setembro e 6 de outubro de 2023. A abrangência da pesquisa foi nacional, abarcando todas as classes econômicas.

Brasil é vice-líder em investimentos com tecnologia

Conforme noticiou o CriptoFácil, com as inovações como Drex, Pix e blockchain, o Brasil conquistou o segundo lugar no ranking mundial de investimentos em tecnologia, segundo levantamento do International Business Report (IBR).

O estudo revelou que, ao final do segundo semestre de 2022, 79% dos empresários brasileiros disseram que planejam investir no setor nos próximos 12 meses.

Essa porcentagem coloca o Brasil em segundo lugar no ranking global, atrás apenas da Nigéria (85%) e superando a Índia (77%). Em comparação, os índices da América Latina e global são de 60% e 59%, respectivamente.

Nesse contexto, o orçamento total dos bancos brasileiros para tecnologia, que inclui despesas e investimentos, deve alcançar R$ 45,1 bilhões este ano, marcando um aumento de 29% em relação ao ano anterior.

Caroline Capitani, VP de design digital e inovação da ilegra, empresa global de design, inovação e software, destacou que o Drex vai se popularizar à medida que a população materializar os seus benefícios:

“Uma das melhores formas de aprender algo novo é fazendo e praticando. Portanto, acredito que o DREX terá saltos de popularização à medida que a população sentir na pele os benefícios e puder, de fato, experimentar seus ganhos e suas vantagens.”

De acordo com Capitani, neste estágio atual, de testes, o Drex ainda está restrito a um grupo selecionado de instituições. Por isso, é natural que os brasileiros ainda não tenham sido atingidos por esse letramento,

“De qualquer forma, é importante que o Banco Central continue a divulgar informações sobre o projeto e seus benefícios para a população, assim como as demais entidades e instituições envolvidas com o tema. A democratização será acelerada conforme casos de usos forem desenvolvidos e incorporados no dia-a-dia das pessoas. Temos uma jornada promissora pela frente”, concluiu.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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