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Pesquisa mostra que mais de 60% da população europeia já ouviu falar de Bitcoin

Um recente pesquisa, realizada pela empresa de pesquisa internacional Ipsos para o gigante banco holandês ING, revela como criptomoedas como o Bitcoin são percebidas em 2018. A pesquisa entrevistou quase 15 mil pessoas em 13 países europeus, Estados Unidos e Austrália. Os autores do estudo procuraram entender melhor como as pessoas ao redor do mundo gastam, economizam, investem e se sentem em relação à moeda digital. Eles também buscaram respostas para a pergunta: a criptomoeda se tornará mais popular?

A pesquisa realizada online entre 26 de março e 6 de abril revela uma alta conscientização sobre as criptomoedas entre os moradores do velho continente, como é conhecida a Europa. Dois terços dos europeus (66%) já ouviram falar de criptomoedas, com números mais altos entre os homens (77%). Vários países de baixa renda, como a Turquia (70%), a Romênia (75%) e a Polônia (77%), têm uma parcela maior de pessoas que ouviram falar de criptomoeda do que a média europeia – 66%. Mais australianos (70%) do que norte-americanos (57%) estão cientes do Bitcoin.

Uma descoberta surpreendente foi que os jovens, entre 25-34 e 35-44 anos, não são necessariamente muito mais informados do que outros grupos etários. Por exemplo, 60% dos europeus com 65 ou mais anos de idade disseram que já ouviram falar de criptomoedas. Os europeus mais experientes em tecnologia, normalmente aqueles que usam seus dispositivos móveis para serviços bancários online, são mais propensos a ouvir falar de criptomoedas (69%) do que o resto (59%), apontam os pesquisadores.

Na maioria dos casos, em 11 dos 15 países, sites especializados em fornecer conteúdo relacionado às criptomoedas são a fonte preferida de informações para se tomar decisões sobre investimentos em Bitcoin. Investidores em apenas três países, Espanha, Luxemburgo e França, tendem a buscar mais conselhos de especialistas de instituições financeiras e bancos, enquanto os italianos estão divididos, conforme mostra o estudo. O número daqueles que dependem da orientação de familiares e amigos ou algoritmos de software é relativamente pequeno.

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Menos de um terço dos entrevistados europeus disseram que nunca investiriam em criptomoedas. Os austríacos são os maiores céticos, assim como as pessoas com mais de 65 anos de idade. Apenas 14% dos jovens entrevistados, de 18 a 34 anos, não estão dispostos a investir dinheiro em criptomoedas.

A parcela de pessoas que possuem criptomoedas na Europa ainda é relativamente baixa – 9% disseram ter comprado Bitcoin ou qualquer outra criptomoedas, com os dados da Austrália (7%) e dos EUA (8%) mostrando resultados semelhantes. Luxemburgo (4%) e Bélgica (5%) estão na parte inferior da tabela, enquanto países da Europa Oriental, como Polônia (11%) e Romênia (12%), estão entre os líderes da pesquisa. A Turquia, com seus surpreendentes 18%, encabeça o gráfico.

A boa notícia é que um em cada quatro europeus (25%) espera adquirir criptomoedas no futuro, o que se traduz em um potencial aumento de 16% na participação de proprietários de criptomoedas. Mais uma vez, a porcentagem de pessoas com probabilidade de dizer que esperam comprar criptomoedas é maior entre as pessoas que usam seus smartphones para serviços bancários. Geralmente, os europeus que estão, pelo menos, cientes das criptomoedas também são menos propensos a comprar cripto-ativos. Em outros lugares, 15% dos entrevistados australianos acreditam que possuirão criptomoedas no futuro, enquanto o mesmo pode ser dito para 21% dos norte-americanos.

Os autores da pesquisa também fizeram várias perguntas para determinar a opinião dos entrevistados sobre o que o futuro reserva para o Bitcoin e as demais criptomoedas. Os europeus são geralmente mais otimistas do que os participantes da Austrália e dos EUA. Os dados combinados para os 13 países europeus no estudo mostram que 35% dos entrevistados esperam que as criptomoedas aumentem de valor nos próximos 12 meses. Isso é comparado a 34% dos norte-americanos e 22% dos australianos. Os turcos são os mais otimistas do grupo, 51%, enquanto apenas 20% dos residentes de Luxemburgo esperam que os preços das moedas digitais subam novamente.

Os europeus otimistas também são aqueles que acreditam que as criptomoedas são o futuro dos gastos online: 35% e 32%, respectivamente, dizem que Bitcoin e altcoins são o futuro dos investimentos financeiros. Na Austrália, esses números são de 18% e 19%. Quase um terço dos norte-americanos, 31%, acreditam que as criptomoedas serão usadas para compras online e 29% as consideram os principais instrumentos de investimento nos próximos anos.

Respondentes europeus que sabem, possuem ou planejam adquirir criptomoedas também foram perguntados se eles iriam usá-las para determinadas compras e finalidades. Menos da metade dos europeus entrevistados, entre 40 e 49% de todas as categorias, não querem mudar seus hábitos quando se trata de transações de pagamento diárias.

Do resto, 23% disseram que comprariam uma xícara de café com Bitcoin, 21% estão dispostos a pagar seus impostos ou contas de eletricidade mensais com criptomoedas, 26% acham que é uma boa ideia comprar uma passagem de avião com Bitcoin, 30% estão prontos para fazerem pagamentos on-line internacionais, e 20% admitem que usariam criptomoedas para economizar as taxas de matrícula de seus filhos. Em geral, concluem os pesquisadores, pessoas mais jovens e residentes em países com renda per capita menor são mais propensos a considerar a criptomoeda como uma opção de pagamento. No momento, 15% dos europeus aceitariam seu salário em criptomoedas.

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Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.

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