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Há 88.200 criptomilionários globalmente, com quase metade (40.500) mantendo suas fortunas em Bitcoin (BTC), segundo o primeiro Crypto Wealth Report da Henley & Partners.
Juerg Steffen, CEO da Henley & Partners, diz que enquanto governos buscam criar novas regulamentações adaptadas às mudanças no universo cripto, comerciantes, mineradores e empreendedores exploram estratégias de migração de investimentos para proteger seus interesses.
“Temos visto um aumento significativo nas consultas de criptomilionários nos últimos seis meses, que estão todos procurando construir um ‘Plano B’ viável para se protegerem contra quaisquer possíveis proibições futuras ao comércio ou uso de criptomoedas em seus países, e para aliviar os riscos de políticas fiscais agressivas que tributam os ativos digitais na fonte.”, disse.
Segundo a pesquisa, na liga global dos super-ricos, existem agora 182 cripto-milionários (ou seja, indivíduos de alto patrimônio líquido acima de US$ 100 milhões ou mais), 78 dos quais são Bitcoiners, enquanto seis dos maiores do mundo 22 cripto bilionários acumularam fortunas negociando Bitcoin.
Niklas JRM Schmidt, sócio da firma de advocacia austríaca Wolf Theiss, diz que os criptoativos são uma nova e interessante classe de ativos que os HNWIs e seus family offices precisam conhecer.
“Bitcoin e Ether juntos têm aproximadamente 65,2% de participação de mercado. A título de comparação, os próximos três ativos têm participações de mercado de 7,6%, 2,9% e 2,5%. Assim, para muitos investidores novos no setor, poderia fazer sentido limitar-se inicialmente a investimentos em Bitcoin e Ether, uma vez que estes são de longe as maiores criptos.”, disse.
O estudo destaca que Singapura lidera o Índice de Adoção de Criptomoedas com 50,2 pontos de 60, equivalente a 83,76%.
Em termos do parâmetro de compatibilidade fiscal, que avalia a abordagem de um país para tributar atividades relacionadas a criptomoedas, Singapura e os Emirados Árabes Unidos obtiveram uma pontuação de 10 em 10 no Henley Crypto Adoption Index.
A equipe de pesquisa da empresa examinou aspectos como taxas de impostos sobre transações com cripto, mineração, recompensas de staking e ganhos de capital.
Os Emirados Árabes Unidos e Singapura compartilham novamente a posição de liderança quando se trata de adoção pública, que mede o nível de consciência, interesse e envolvimento com criptomoedas na população em geral, com cada um pontuando 7 em 10 para este parâmetro.
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