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Pesquisa aponta que os pobres estão mais familiarizados com as criptomoedas do que ricos na Rússia

De acordo com o artigo publicado pela agência de notícias Bitcoin News, uma pesquisa realizada recentemente produziu resultados interessantes sobre o quanto os russos sabem sobre criptomoedas. Verificou-se que as pessoas com rendimentos mais baixos têm mais conhecimento sobre o dinheiro digital do que os seus compatriotas ricos. Ao mesmo tempo, a percepção geral das criptomoedas parece estar caindo junto com seus preços.

A pesquisa, conduzida pela Romir Holding, uma das maiores empresas de pesquisa de mercado da Rússia, revelou que a maioria dos russos não entende muito bem o que é criptomoeda e não tem intenção de adquirir ativos digitais. O estudo foi realizado com 1.500 adultos, com 18 anos ou mais, de todo o país para determinar a importância do tema criptomoedas para os russos atualmente.

“Ficou claro que, apesar da crescente atenção ao assunto, menos da metade dos russos tem alguma ideia sobre criptomoedas, 44%. Ao mesmo tempo, uma grande parte dos entrevistados, 56%, disse não saber o que era”, observaram os autores do estudo. Eles descobriram que 31% dos entrevistados tinham uma “ideia aproximada” do que são criptomoedas, mas admitiram que não tinham um entendimento preciso e claro desses ativos financeiros.

Os resultados também sugerem que o número de russos com criptomoedas está caindo, provavelmente junto com os preços das moedas digitais neste ano. 56 por cento dos entrevistados em uma pesquisa anterior, publicada em janeiro pela VCIOM, disseram que sabiam sobre o Bitcoin. Os resultados para usuários ativos da internet foram ainda maiores – 66%: homens – 71%, residentes em Moscou – 74% e jovens russos – 75%.

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População mais pobre russa sabe mais sobre criptomoedas

A capacidade das criptomoedas de fornecer às pessoas com poucos recursos acesso sem permissão à um sistema financeiro é uma característica bem conhecida que muitos em todo o mundo estão aproveitando. Pergunte às pessoas no Zimbábue, na Venezuela ou na Argentina atingidas pela inflação. A recente pesquisa fez outra descoberta interessante sobre as atitudes dos ricos e dos pobres em relação aos ativos digitais.

Segundo os pesquisadores da Romir, os entrevistados com renda mais baixa – menos de 10.000 rublos (US$160) por membro da família – são mais propensos a entender sobre criptomoedas (38%), em comparação com o grupo dos ricos – aqueles com 25.000 rublos por membro da família – onde a parcela do conhecimento, em apenas 26%, é menor que a média.

A pesquisa também descobriu que apenas 13% dos entrevistados conhecem e entendem os princípios de como a criptomoeda funciona. São principalmente jovens, entre 18 e 24 anos (27%), e também russos entre 25 e 31 anos (21%). Entre aqueles que estão bem cientes do dinheiro digital, os homens são o dobro das mulheres, 18% em comparação com 9%.

Maioria não está disposta a comprar criptomoedas agora

Infelizmente, mesmo entre aqueles com um entendimento considerável sobre criptomoedas, não há muitas pessoas dispostas a comprar esses ativos no momento. 87% disseram que não estavam planejando adquirir criptomoedas, enquanto 11% não se importam em comprar. Apenas 2% dos participantes desta pesquisa em particular confirmaram que atualmente possuem moedas digitais.

A maioria dos russos detentores de criptomoedas, 75%, disse que o comprou com o objetivo de obter lucro com seus investimentos, que mais da metade deles conseguiu realizar. Outros 24% desejavam possuir dinheiro virtual com o intuito de fazer parte da tendência moderna.

Cerca de 16% precisaram de criptomoedas para pagar por bens e serviços e 15% admitiram que sua decisão de compra foi influenciada pela cobertura da mídia e pelos anúncios. A maioria dos entrevistados comprou Bitcoin (BTC) ou Ethereum (ETH).

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Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.

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