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Pesquisa aponta que as “baleias” estabilizam o mercado

Conforme relatado pela agência de notícias News BTC, no início de setembro, após uma queda de 20% no valor do Bitcoin, a comunidade de criptomoedas entrou em frenesi. Eventualmente, alguns “detetives da internet” descobriram uma carteira Bitcoin específica, sob a posse de uma “baleia” (como são chamados os maiores investidores do mercado de criptomoedas), que transferiu mais de 15.593 BTC para as exchanges Binance e Bitfinex nos dias anteriores à perda de 20%.

Embora isso possa ter sido uma coincidência inoportuna, muitos começaram a compreender que as múltiplas transações de troca, que somavam 15.593 BTC, avaliadas em mais de US$100 milhões, deveriam ser responsabilizadas pela mudança.

Ao contrário da crença popular, no entanto, a Chainalysis, que analisa a criptosfera como o próprio nome indica, revelou que isso está longe de ser o caso. De acordo com um estudo publicado pela equipe de analistas da startup, os temores de que as baleias poderiam afetar os valores dos criptoativos são evidentemente “exagerados”.

O post-mortem do estudo, que tomou a forma de um artigo que foi apropriadamente intitulado “As Baleias Não Assim Assassinas do Bitcoin”, expressou pela primeira vez que as baleias podem não ser tão influentes quanto pensamos inicialmente. A Chainalysis, sediada em Nova York, EUA, revelou que as 32 carteiras colocadas sob o microscópio representam apenas um milhão de BTC, avaliadas em US$6,3 bilhões na época. Apesar de US$6,3 bilhões não ser uma figura para ser ridicularizada por qualquer meio, o valor total de mercado do Bitcoin aumentou para uma avaliação de US$110 bilhões, indicando que as baleias não são as únicas responsáveis.

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Mesmo que uma venda de US$6,3 bilhões possa dizimar livros de ordem, apenas um terço dos 32 maiores detentores do Bitcoin estão ativos no mercado atualmente. Esse subconjunto de baleias de Bitcoin, ao qual a empresa de análise se refere como “traders”, controla 332 mil moedas, o que representa aproximadamente um terço do valor total de todas as propriedades das baleias. Curiosamente, este grupo de usuários consiste em usuários que entraram na criptosfera em 2017, indicando que muitas baleias “traders” foram atraídas pela mais recente alta de preço, que viu o Bitcoin passar de US$1.000 a US$20.000 em apenas 12 meses.

Ainda assim, a Chainalysis afirmou que mesmo as mais ativas das baleias fizeram pouco para empurrar os preços para baixo. De fato, os pesquisadores afirmaram que durante o final de 2017 e nos primeiros meses de 2018, as baleias compraram mais BTC do que o montante vendido. Isso indica que os indivíduos por trás das carteiras pseudônimas não devem ser responsabilizados pelo movimento parabólico do mercado de criptomoedas para cima e sua subsequente venda.

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Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.

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