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Pesquisa aponta que 31% dos gestores de fundos querem criptomoedas em seu portfólio

Uma pesquisa realizada pela empresa de auditoria Ernst & Young (EY) aponta que 31% dos gerentes de fundos de hedge desejam incluir criptomoedas em seus portfólios. A pesquisa, intitulada 2021 Global Alternative Fund Survey, foi realizada com 264 investidores institucionais de classes alternativas.

Além dos fundos de hedge, 24% dos investidores alternativos, e 13% dos gerentes de private equity disseram que planejavam adicionar criptomoedas aos seus portfólios em até dois anos. Estes gestores possuem fundos cujo capital varia entre US$ 2 bilhões e US$ 10 bilhões em ativos sob gestão.

No entanto, os grandes números ainda permanecem na intenção, pois apenas 7% dos gestores de fato já incluíram criptoativos em seu portfólio. Além da compra direta de criptomoedas, a exposição via contratos futuros é a mais utilizada pelos fundos.

Entre os fundos que ainda não possuem exposição ao mercado, 78% disseram que criptoativos não se encaixam na estratégia dos fundos. Outros gestores apontaram a volatilidade, a incerteza regulatória e a falta de compreensão da classe de ativos como motivos para não se expor.

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Classes alternativas ganham preferência

Apesar de o destaque ser os criptoativos, o levantamento não inclui esses investimentos em uma classe própria. Ao invés disso, a EY classifica os criptoativos na categoria de “investimento alternativo.”

O termo é muito utilizado no mercado, às vezes de maneira genérica, para designar qualquer investimento que não sejam ações, títulos do governo ou dinheiro. Por exemplo, ouro, metais preciosos, em geral, arte e imóveis.

Até mesmo coleção de vinhos, figuras de Pokémon ou tokens não fungíveis (NFT) se encaixam nessa definição. Talvez por esse motivo que a EY inclua as criptomoedas na lista.

Para Joe McCarney, líder global de Blockchain da EY, os números refletem um forte crescimento neste mercado. Sem citar dados, McCarney disse que menos de 7% dos fundos tinham exposição aos criptoativos em 2020.

Ao mesmo tempo, as opções de empresas atuando no setor também se proliferaram, o que deixou os investidores mais seguros. Os receios regulatórios, por exemplo, estão se tornando menos preocupantes à medida que os mercados aprovam novos produtos de investimento.

“Um catalisador maior para esse movimento em criptoativos tem sido os aprimoramentos contínuos dos controles de nível institucional sendo implementados a serviços de custódia e corretagem. Esses aprimoramentos ajudaram a superar algumas das preocupações sobre a segurança dos criptoativos”, disse McCarney.

ETFs atraem investidores

Um segundo veículo que atraiu capital institucional foram os ETFs de BTC lançados em novembro. O maior deles, o BITO, chegou a US$ 1 bilhão em ativos sob gestão com apenas dois dias de lançamento. Atualmente, o fundo movimenta cerca de US$ 351 milhões por dia, ou R$ 1,96 bilhão.

Este volume é 100 vezes superior ao movimentado diariamente pelas ações da Coinbase (COIN). Ou seja, a demanda institucional é claramente voltada para negociar as criptomoedas em si. Agora, o mercado anseia pela aprovação de um ETF spot, que negocia BTC diretamente.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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