Tecnologia

Pesquisa: 83% dos executivos preveem disrupção com blockchain e criptomoedas

Uma pesquisa recente revelou que 83% dos entrevistados acreditam que essas tecnologias, chamadas de “ativos digitais”, terão um impacto disruptivo em seus respectivos setores. No entanto, apesar dessa percepção, 59% dos entrevistados estão aguardando desenvolvimentos adicionais no setor. Enquanto isso, apenas 3 em cada 10 estão avançando ativamente com a adoção de inovações como blockchain, criptomoedas, tokens e o Drex – a moeda digital de banco central (CBDC) do Brasil.

A pesquisa “Adoção, Uso e Insights relacionados a Blockchain, Criptomoedas, Tokens e Drex” teve o objetivo de avaliar o entendimento dos executivos em relação a essas soluções emergentes. Além disso, buscou entender a lacuna entre o reconhecimento do potencial disruptivo e a implementação efetiva dessas tecnologias.

O estudo em questão é do Movimento Inovação Digital (MID), associação que reúne as maiores plataformas digitais em atuação no Brasil, em parceria com a PwC Brasil.

“Reunimos empresas do Brasil para que possamos entender o comportamento delas em relação à maturidade de adoção, utilização e insights nos ‘ativos digitais’. Por serem temas novos, mas que estão ganhando espaço dentro das corporações, com certeza o estudo revela dados essenciais que auxiliam na tomada de decisões dos empresários e os principais desafios que blockchain, criptomoedas, tokens e Drex trazem”, disse Rodrigo Soeiro, líder do Comitê de Meios de Pagamentos do MID.

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Blockchain, Criptomoedas, Tokens e DREX

O estudo também apontou que 50% dos respondentes possuem conhecimento razoável das diferentes tecnologias através de informações de mercado. Contudo, ainda não utilizam as tecnologias na prática. Além disso, a inovação Drex foi o tema menos dominado. Neste caso, 59% dos entrevistados mostram que não têm muitas informações ou não conhecem a solução do Banco Central.

Em relação aos benefícios que a blockchain, as criptomoedas e tokens e o Drex podem trazer para as empresas, metade dos respondentes entende que existem vantagens desses temas para o negócio. No entanto, ainda não possuem clareza de como capturar e aplicar a tecnologia.

De acordo com o estudo, 42% dos entrevistados estão aguardando a maturação do setor para intensificar os avanços tecnológicos envolvendo os quatro temas.

Dados da pesquisa sobre a visão dos riscos indicam que a questão regulatória é a maior preocupação dos respondentes. Além disso, é o principal aspecto indicado na adoção das soluções – embora a maturidade tecnológica e os riscos cibernéticos também tenham obtido elevado percentual de respostas.

Soluções disruptivas

Para a inserção dessas tecnologias e prioridades, um terço das empresas, equivalente a 33%, já está inserido nessas soluções, com diferentes estratégias de adoção. Blockchain é um tema de interesse para investimento, figurando entre as três prioridades destacadas.

O estudo foi realizado com 48 empresas, de diferentes setores da economia, com o objetivo de avaliar o entendimento das soluções de blockchain, tokens, Drex e cripto.

A pesquisa faz parte de um amplo estudo setorial denominado: “Universo blockchain: guia e estudo sobre o uso da tecnologia no Brasil”. Além disso, o estudo oferece uma compilação atualizada dos aspectos regulatórios no Brasil e em outros países, e aponta risco e tópicos fundamentais de governança e compliance.

Um aspecto crítico observado no estudo é de que as mudanças regulatórias estão evoluindo no Brasil, assim como é apresentado a evolução em outros países. Essa rápida evolução do arcabouço legal vem acompanhada de um conjunto de oportunidades de negócios.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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