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Perícia prévia do GBB revela que quase R$ 1 mi já foi depositado por 593 novos usuários

Recentemente, um pedido de perícia prévia foi deferido com efeito suspensivo pelo desembargador Espedito Reis do Amaral, da 18ª Câmara Cível de Curitiba/PR, sobre o processo de recuperação judicial do Grupo Bitcoin Banco (GBB). O pedido questionava a real viabilidade do processo de recuperação, bem como se a empresa havia voltado à ativa.

De acordo com o laudo da perícia prévia da administradora judicial feito em 17 de abril, quase R$ 1 milhão já foi depositado nas plataformas do GBB, que contam atualmente com 154 usuários.

Administradora judicial diz que está tudo certo

A realização da perícia prévia foi realizada pela EXM Partners, administradora judicial no processo de recuperação judicial do GBB, que já havia pleiteado favoravelmente ao retorno do procedimento durante sua primeira suspensão.

Na primeira suspensão, o credor Work Consultoria Eireli havia questionado o deferimento da recuperação judicial do GBB perante uma suposta falta de documentos, tendo a administradora judicial se posicionado que os requisitos para paralisação da recuperação judicial não eram mais “sequer existentes”.

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No laudo da perícia prévia, a EXM Partners narra novamente toda a linha do tempo do caso GBB e afirma que a empresa está em atividade, com 11 funcionários prestando serviços ao grupo em regime trabalhista – comumente conhecido como “regime CLT”.

Além disso, a empresa conta com 11 pessoas jurídicas prestando serviços para o suposto retorno de suas atividades financeiras. A administradora judicial também ataca o ponto levantado no pedido de perícia prévia, sobre as plataformas NegocieCoins e TemBTC terem voltado ao ar somente como fachada.

A EXM Partners explica que somente a Zater, por onde são processadas as operações de depósito e saque, foi aceita por instituições financeiras – razão pela qual ela é a única lidando com operações bancárias.

Por fim, a administradora judicial ressalta que as plataformas já contam com 593 novos cadastros desde as reaberturas ocorridas em fevereiro deste ano, com 154 usuários ativos. Até agora, foram depositados R$ 953,8 mil, enquanto foi realizado o saque do total de R$ 676,3 mil – referentes ao período de 18 de fevereiro até 09 de abril deste ano.

Supostos atrasos nos saques e ferramenta fora do ar

Enquanto isso, no grupo de traders ativos do Grupo Bitcoin Banco do Telegram, usuários acusam um suposto atraso nos saques. Em uma discussão entre alguns membros, que se iniciou no dia 22 de abril, foi dito o seguinte:

De acordo com os relatos do grupo, apenas pequenos valores são processados, e apenas se solicitados em moedas fiduciárias.

Outro usuário entrou na discussão e afirmou que existem relatos de saques paralisados “há 15 dias”. Considerando-se a data da discussão, qual seja entre 22 e 24 de abril, a acusação feita pelo usuário do GBB implica que existem saques em atraso desde o início de abril.

Além destas afirmações, a plataforma Gira Gira GBB – que exibia a liquidez dentro das plataformas do grupo – foi retirada do ar. Isto posto, não é possível afirmar qual a liquidez real dentro das plataformas do GBB.

Posicionamento do GBB

O Grupo Bitcoin Banco se posicionou sobre os supostos atrasos em uma nota encaminhada através de sua assessoria de imprensa:

“O Grupo Bitcoin Banco informa que a propagação de boatos na internet sobre a suspensão da Recuperação Judicial, por meio de notícias falsas, gerou em alguns processos jurídicos solicitações de bloqueios de valores, os quais obtiveram êxitos nas contas correntes da Zater.
As medidas que foram deferidas por juízes, na sua maioria, não familiarizados com a realidade do processo de recuperação judicial do Grupo, cria na realidade um tumulto de ordem tão somente jurídica, contudo, esses fatos como interferem na operação de saque na plataforma, gerando pequenos atrasos nas solicitações dos clientes atuais.
Esses bloqueios são derrubados, tão logo que as autoridades judiciárias tomam conhecimento, por simples pedido o qual cita a existência e vigência da Recuperação Judicial.
O GBB deseja, a partir deste comunicado, trazer à tona uma questão que por não contribuir para a retomada plena de sua performance operacional, gera somente um transtorno de atendimento das solicitações dos atuais clientes.
O Grupo vem trabalhando em duas linhas paralelas desde o momento da aprovação da RJ. A primeira o cumprimento de todos os protocolos solicitados pela RJ, baseado no maior grau de compliance exigido nestes casos. E a segunda, atuando para o maior grau de eficiência da operação das três plataformas – Negocie Coins, TemBTC e Zater.”

Além do posicionamento acima, foi encaminhado o áudio abaixo falando mais sobre a situação:

Por fim, é possível ter acesso ao laudo de perícia prévia do GBB na íntegra logo abaixo:

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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