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Performance do mercado de criptomoedas em setembro; Ethereum, EOS, Cardano e Iota são esmagadas

Setembro não foi um bom mês para o mercado de criptomoedas. Após a queda registrada em agosto, as coisas pioraram e novas mínimas foram alcançadas novamente. 12 de setembro marcou o ponto mais baixo do mercado de criptomoedas em 2018, o valor total do mercado caiu para US$186 bilhões, 77% abaixo da sua máxima histórica.

De acordo com o artigo publicado pela agência de notícias News BTC, ao longo do mês, o mercado caiu 3,5%, terminando em US$222 bilhões. Quase US$40 bilhões foram despejados de uma só vez no começo de setembro, marcando a maior queda de 24 horas do ano. O mercado começou a se recuperar lentamente no final do mês, mas ainda assim foi o pior mês do ano para as moedas digitais.

O Bitcoin sofreu em setembro, começando o mês em pouco mais de US$7.000 e terminando com 5,7% a menos, passando a ser cotado a US$6.600. O domínio de mercado do Bitcoin, no entanto, subiu para uma alta de 58% em 2018, quando o Ethereum e as altcoins caíram para seus níveis mais baixos do último ano. Desde então, recuou, enquanto as altcoins começam a se recuperar.

Criptomoedas que valorizaram em setembro

O token XRP da Ripple é uma das poucas altcoins que conseguiram se recuperar no final de setembro, chegando a terminar o mês valendo mais do que quando começou. Um aumento de 70% fez com que o XRP subissse de US$0,34 para US$0,58.

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O token XLM também se saiu bem em setembro, passando de US$0,225 para US$0,260. A subida de 15% faz da Stellar uma das poucas criptomoedas ganhadoras em um mês muito pessimista.

A Tezos teve um mês razoável, com um ganho de 8%, saindo de US$1,35 para US$1,46. Ela escapou do grande mergulho e realmente subiu no dia 15, ganhando 33% em menos de um dia. A Dogecoin foi o outra vencedora, com um ganho de 14% ao longo do mês.

Criptomoedas que desvalorizaram em setembro

O Ethereum foi um dos maiores prejudicados do mês, começando em cerca de US$300 e terminando em US$230. A queda de 20% fez com que os preços do ETH voltassem aos níveis de 2017. O ETH caiu para US$170 em 12 de setembro, chegando a perder o segundo lugar no ranking das maiores criptomoedas do mercado para o XRP algumas vezes durante o mês.

O Bitcoin Cash desvalorizou cerca de 5% durante o mês, caindo de US$560 para US$530.

A EOS perdeu cerca de 12% em setembro, caindo de US$6,60 para US$5,80 com algumas quedas atingindo a marca dos US$4,70. A criptomoeda mostrou recuperação, mas os ganhos foram eliminados com a mesma rapidez. A Litecoin também desvalorizou, com uma queda de 4,8%, fechando o mês valendo pouco mais de US$60.

A Cardano tem sido esmagada quase todos os meses desde o início do ano e setembro não foi exceção, com o token ADA despejando mais de 20% do seu valor. Começando o mês em US$0,105, a Cardano caiu para US$0,062, antes de se recuperar para US$0,085 no final do mês.

A Monero ficou bem estável em setembro, com uma pequena queda de apenas 2%, passando a valer US$ 116. O token XMR caiu abaixo dos US$100 pela primeira vez nos últimos 10 meses. A Iota também desvalorizou, caindo 21%, de US$0,72 para US$0,57.

A Dash caiu 6,5% para US$187, a Tron perdeu 12% para US$0,022, a Neo caiu 10% para US$19 e o Ethereum Classic caiu 13% para terminar o mês em US$11,30. A Binance Coin encerrou o mês com desvalorização de 11%, sendo cotada abaixo dos US$10, a Nem caiu 9%, a VeChain caiu 25% e a Zcash perdeu 12%.

O mercado de criptomoedas caiu para seu nível mais baixo de 2018 durante setembro, no entanto, a perda percentual global no valor de mercado não foi tão pesada como em agosto. No final do mês, muitas altcoins haviam recuperado a maior parte de suas perdas. Para resumir, as únicas sobreviventes de setembro foram XRP, Stellar, Tezos, Dogecoin e Bitcoin Gold, enquanto Ethereum, EOS, Cardano e Iota foram esmagadas.

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Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.

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