Foto: Marco Verch/Flickr
Os clientes do PayPal terão acesso, em breve, a uma gama maior de serviços com criptomoedas por meio da plataforma de pagamentos. De acordo com o CEO, Dan Schulman, nos próximos meses chegará ao mercado uma “super carteira” do PayPal.
Em uma teleconferência de atualização para investidores do 2º trimestre de 2021, o executivo chamou a atualização de “código completo”.
Os novos recursos incluem economia de alto rendimento, acesso antecipado a fundos de depósito direto, funções de mensagens e “capacidades adicionais para criptoativos”.
Além disso, a wallet será “impulsionada por Inteligência Artificial avançada” e outros recursos de aprendizado de máquina.
Na reunião realizada na noite de quarta-feira (28), o CEO do PayPal disse que a carteira deve estar totalmente disponível para clientes dos Estados Unidos nos próximos meses.
“Estamos começando a ganhar velocidade. Nos próximos meses, planejamos estar totalmente operacionais nos Estados Unidos.”
Na teleconferência, o executivo informou que, em 30 de junho, havia mais de 400 milhões de contas de usuário ativas. Já o volume total de pagamentos no segundo trimestre de 2021 passou de US$ 311 bilhões.
A Venmo, empresa de pagamentos de propriedade do PayPal, que lançou o comércio de criptomoedas em abril, tinha cerca de US$ 58 bilhões em volume total de pagamentos e 76 milhões de contas ativas.
“Somos uma das poucas empresas de pagamentos que permitem que os consumidores usem criptomoedas como fonte de financiamento”, disse o CEO do PayPal. “Também estamos observando uma forte adoção e comercialização de criptografia no Venmo.”
Recentemente, conforme relatou o CriptoFácil, o PayPal aumentou seu limite de compra de criptomoedas para clientes nos Estados Unidos. Antes, o limite era de US$ 20.000 e, agora, passou para US$ 100.000 por semana.
De acordo com a empresa, o aumento visa dar aos clientes “mais escolha e flexibilidade” quando se trata de usar suas criptomoedas.
Ademais, o PayPal informou que permitirá transferência de moedas digitais para carteiras de terceiros, o que não era possível.
Por fim, Schulman mencionou a possibilidade de a plataforma distribuir moedas digitais de banco central, as CBDCs.
“Estamos claramente pensando em como será a próxima geração do sistema financeiro. Como podemos ajudar a moldar isso. Estamos trabalhando com agências reguladoras e bancos centrais em todo o mundo. O número de países que estão olhando para os CBDCs está aumentando rapidamente. Você está em cerca de 40 países há seis meses, um ano atrás. Você está em quase 100 países olhando para ele agora.”
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