Fintech

Paxos quer expandir infraestrutura de criptomoedas no Brasil

Embora tenha tido problemas nos Estados Unidos com a emissão da stablecoin da Binance, as operações da Paxos no Brasil seguem inalteradas, com parcerias com o Nubank, PicPay e Mercado Pago na oferta de serviço de criptomoedas.

Com foco no mercado brasileiro, a fintech com sede em Nova York informou que pretende expandir sua oferta de infraestrutura para negociação de criptomoedas no Brasil do tipo “cripto as a service” (CaaS).

De acordo com o Valor, a Paxos também almeja ampliar o volume de negócios com os clientes brasileiros através de uma parceria com a Mastercard. Conforme noticiou o CriptoFácil em outubro de 2022, a fintech firmou uma parceria com a empresa para ajudar bancos a oferecer negociação de ativos digitais.

Fintech faz parceria com Mastercard

A ideia é que a Mastercard atue como uma “ponte” entre os bancos e a Paxos e lide com a parte de conformidade e de segurança das operações. A parceria também prevê iniciativas de tokenização de ativos.

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Conforme destacou ao Valor Arnoldo Reyes, o responsável pelos negócios na América Latina, alguns fatores contribuem para o aumento do interesse de empresas e de usuários pelos ativos digitais no Brasil. Isso inclui o desenvolvimento do real digital e as ações de regulação do Banco Central (BC) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

“O Brasil será um dos países que primeiro vamos levar alguns produtos e serviços em desenvolvimento”, disse ele.

Laços de cripto da Paxos no Brasil

Como dito, a Paxos é parceria de várias fintechs no Brasil na oferta de serviços de cripto. Em dezembro de 2021, o Mercado Pago anunciou uma parceria com a fintech para permitir aos brasileiros comprar, reservar e vender criptomoedas. Alguns meses depois, o Mercado Pago alcançou 1 milhão de usuários ativos de criptomoedas.

Em junho do ano passado foi a vez da Paxos se unir ao Nubank para liberar a compra e a venda de Bitcoin e Ether (ETH) em seu aplicativo. Posteriormente, a fintech ampliou as opções de criptomoedas para negociação.

Por fim, em agosto de 2022, o PicPay lançou o seu serviço de compra, venda e armazenamento de criptomoedas – também em parceria com a Paxos.

Mas, esse ano, as investidas dos reguladores dos Estados Unidos alcançaram também a Paxos. Em fevereiro, o Departamento de Serviços Financeiros de Nova York (NYDFS) passou a investigar a fintech de cripto. Posteriormente, a Paxos parou, de forma definitiva, de emitir a stablecoin da Binance, a BUSD por determinação do NYDFS.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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