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Parece BSC: 91% das empresas brasileiras sofrem hacks com frequência

Mais de 90% das empresas brasileiras são vítimas de ataques digitais com frequência e, não apenas isso, mas também estão mal preparadas para combatê-los. Os dados foram compilados na pesquisa Barômetro da Segurança Digital, que entrevistou chefes da área de tecnologia de 351 empresas entre os dias 1º e 25 de fevereiro de 2021.

A pesquisa, realizada através de uma parceria entre a Mastercard e o instituto Datafolha, foi divulgada nesta terça-feira (1º). A margem de erro é de cinco pontos percentuais para mais ou para menos.

O alto número de empresas vítimas de ataques está diretamente ligado a outra estatística: o descaso com a segurança digital. Cerca de 80% das empresas avaliadas não colocam a segurança de dados como prioridade.

Descaso com a segurança incentiva ataques

As 351 empresas que participaram do estudo foram divididas em 4 grupos, totalizando 7 setores avaliados:

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  • Educação;
  • Financeiro e seguros;
  • Tecnologia e telecomunicações;
  • Saúde e varejo.

O número de empresas que sofreram ataques digitais com grande frequência chega a 57%. Outros 34% afirmaram ter sido alvo de ataques com frequência moderada.

No cômputo geral, cerca de 91% das empresas entrevistadas foram alvo de pelo menos 1 ataque digital. Apenas 8% das empresas nunca sofreram com falhas de segurança ou ataques.

O alto risco contrasta com a falta de preparo das empresas. Menos de um quarto (24%) disseram estar bem preparadas para reagir a um ataque, enquanto 32% possuem uma área própria de segurança.

Por outro lado, a área de segurança digital é ligada ao setor de Tecnologia da Informação (TI) em 68% das empresas. Para especialistas, ambos os setores precisam contar com estrutura própria e reforçada para prevenir a ocorrência de ataques.

Banco de dados e finanças são alvos prioritários

A pesquisa também procurou saber quais áreas das empresas são o alvo preferencial dos ataques. Em 11% das empresas, o departamento financeiro e o banco de dados dos clientes foram os principais alvos.

Problemas no controle de acesso foram apontados como os maiores riscos para a ocorrência de ataques. Entre as portas de entrada mais utilizadas pelos hackers, três despontaram como as mais utilizadas:

  • Uso de contas pessoais de e-mail;
  • Acesso às redes sociais;
  • Navegação na internet.

Cerca de 48% das empresas afirmaram ter políticas de cibersegurança para funcionários. Todavia, a falta de conscientização dos funcionários e a carência de profissionais de segurança qualificados foram os entraves que as empresas admitiram ter na implementação dessas políticas.

A pesquisa não especifica qual a proporção de ataques na qual foram utilizadas criptomoedas. Uma pesquisa divulgada em janeiro registrou uma queda de 90% desse tipo de crime em 2020.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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