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Paralisação do governo dos EUA pode afetar lançamento da Bakkt

O Bitcoin e outros grandes criptoativos ficaram em vermelho nas últimas 24 horas, em parte graças à paralisação parcial do governo dos Estados Unidos. O fechamento, ocorrido no último dia 21, se deu por causa do impasse envolvendo o financiamento do muro da fronteira entre os EUA e o México – uma promessa de campanha do presidente Donald Trump.

Embora a política não tenha muito impacto direto no mercado de criptoativos, esse caso é uma exceção. Muitos analistas acreditam que a paralisação do governo dos EUA pode atrasar ainda mais o antecipado lançamento da Bakkt, plataforma de negociação e custódia de criptoativos desenvolvida pela Intercontinental Exchange (ICE), grupo que detém o controle da Bolsa de Nova York (NYSE).

Pelo fato da Bakkt ainda aguardar aprovação regulatória para iniciar suas operações, muitos acham que a paralisação poderá adiar o procedimento. Além disso, muitas pessoas parecem certas que o atraso pode chega a duas semanas. Iniciado no dia 21, o fechamento do governo já dura 9 dias e ainda não está claro quando terminará. Pode haver um acordo hoje ou o desligamento pode se arrastar por meses.

Não houve indicação de que os escritórios específicos responsáveis ​​pela aprovação regulatória da Bakkt foram fechados durante o desligamento. Alguns relatórios sugerem que o governo ainda está operando com capacidade parcial e os reguladores financeiros podem continuar operando normalmente. Caso isso ocorra, mais um adiamento poderá ser evitado (a data de lançamento inicial da Bakkt seria agora em dezembro). A nova data prevista de lançamento da Bakkt é 24 de janeiro de 2019.

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Outra solução possível é que a Comissão de Negociação de Futuros e Commodities (CFTC) possam permitir, em regime de exceção, que a Bakkt realize a custódia dos criptoativos de seus clientes por conta própria. Segundo o portal CoinDesk, o procedimento seria uma exceção, visto que as regras da CFTC exigem um agente de custódia externo.

“A CFTC deve conceder uma isenção para o plano de Bakkt de custodiar bitcoins em nome de seus clientes em seu próprio “depósito”, segundo fontes familiarizadas com as discussões regulatórias do plano. Os regulamentos da CFTC normalmente exigem que os fundos dos clientes sejam mantidos por um banco, empresa fiduciária ou um mercado de comissão de futuros (FCM)”, afirmou a CoinDesk.

O lançamento da Bakkt é aguardado com expectativa por ser a primeira plataforma do tipo apoiada por um grande órgão do mercado financeiro tradicional. Seu lançamento e posterior sucesso podem abrir caminho para a consolidação dos criptoativos entre os grandes investidores, abrindo espaço até para a aprovação do também aguardado ETF de Bitcoin.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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