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Paraguai pode receber 500 mil mineradores de Bitcoin e investimento bilionário

O êxodo dos mineradores de Bitcoin da China e o projeto de lei para regulamentar a mineração da criptomoeda no Paraguai pode desencadear uma onda de investimentos no país. Segundo a mídia local, a nação paraguaia pode receber em 3 anos mais de 500 mil mineradores de Bitcoin.

Atualmente, há pelo menos oito grupos econômicos chineses que têm interesse em realocar suas operações de mineração para o Paraguai.

De acordo com Juanjo Benítez Rickmann, CEO da mineradora Digital Assets e consultor do projeto de lei local para regular criptomoedas, o interesse na região aumentou muito depois das proibições na China.

Nesse sentido, o executivo revelou que um dos grupos já chegou ao país e vai instalar 90 mil equipamentos nos próximos meses.

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Mineração no Paraguai

Ainda segundo Rickmann, várias empresas de mineração estiveram em contato com mineradores paraguaios nas últimas semanas.

Ademais, mineradores também estão se reunindo com representantes políticos sobre o andamento das deliberações no congresso sobre a lei que regulamenta a indústria e comercialização de criptoativos.

“O projeto de lei destina-se a grandes mineradoras que venham ao Paraguai. Na China, foram desligados 6.000 MW. Isso coincide com o que existe no Paraguai, que tem um excedente de energia de 5.500 MW. É muito atraente para eles. Tenho muitos nomes de empresas de todas as partes que têm muito interesse em vir para o Paraguai”, explicou Rickmann.

Segundo ele, os interessados incluem empresas que investem na tradicional indústria de mineração de ouro, prata, cobre ou bronze.

Essas companhias estariam dispostas a migrar sua atividade e investir na mineração do “ouro digital”. Contudo, para isso, é preciso que haja condições legislativas favoráveis ​​para o Bitcoin no Paraguai.

O Paraguai possui duas grandes hidrelétricas: Itaipu (Paraguai-Brasil) e Yacyretá (Paraguai-Argentina). Ambas geram cerca de 8.500 MW, dos quais o Paraguai consome apenas 3.300 MW.

No total, há um excedente aproximado de 5.500 MW de energia renovável. E é justamente esse excedente que poderia ser usado pela indústria de criptomoedas.

Por fim, as empresas chinesas também estão interessadas no país porque usariam energia renovável, se estabeleceriam em um país amigável ao Bitcoin e teriam uma força de trabalho qualificada localmente.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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