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Países que adotarem blockchain captarão até US$50 trilhões nos próximos 30 anos

A indústria blockchain se expandirá durante as próximas décadas, com a esperança de que os países ou regiões que adotarem a tecnologia estarão à frente do setor pelos próximos 30 anos – pelo menos. Entretanto, uma ampla porcentagem dos entusiastas de criptomoedas acreditam que região que mais se destacará neste sentido será a Ásia, com a América do Norte e a Europa ocupando as posições seguintes, nesta ordem.

De acordo com uma publicação do Ethereum World News, realizada no último domingo, 14 de abril, o país que sair na frente referente à adoção do Bitcoin tem muito a ganhar.

Ásia será o continente com poderosas companhias no setor cripto

Recentemente, Gabor Gurbacs, diretor de ativos digitais da VanEck/MVIS, realizou uma enquete na qual ele pediu que os usuários votassem qual continente seria a morada das mais poderosa das empresas do setor de criptoativos.

Uma ampla porcentagem dos usuários respondeu que tal região seria a Ásia, seguida por América do Norte e Europa. A pergunta de Gabor foi precisamente:

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“Qual continente será a morada das mais importantes e poderosas empresa de criptoativos dentro em 10 anos? Por que? Quais países?”

A Ásia recebeu a maior parte dos votos – 58%. A América do Norte recebeu 22%, enquanto a Europa recebeu 14%. Outros continentes receberam apenas 6% dos votos.

Mais de dois mil usuários declararam seus votos, com a maior parte deles expressando uma visão majoritária de que a Ásia daria lar para poderosas empresas do setor nascente.

O lar das indústrias relacionadas à blockchain se beneficiaria da massiva adoção que a indústria experienciaria durante a década seguinte.

Um usuário do Twitter chamado Hodlonaut afirmou:

“Bitcoin, não criptomoedas no geral. Qualquer país que adotar primeiro será a potência financeira primária do mundo em 15 a 30 anos. Uma posição de 5% é fácil para a maioria dos países. Isso se traduz em um valor de US$20 trilhões a US$50 trilhões. Este país será um imã de desenvolvimento.”

Diferentes usuários opinaram, apresentando diferentes razões para justificarem a liderança dos continentes no setor de blockchain durante as próximas décadas.

Grande parte dos argumentos se deram em apoio à Ásia, considerando a estrutura existente e a abertura em relação à tecnologia blockchain.

“Os jovens sul-coreanos, chineses e japoneses já trocam e mineram moedas digitais de jogos de vídeo game desde a época de Runescape, WoW e Everquest. Isso foi no início dos anos 2000. Eles já estão mentalmente preparados para as criptomoedas.”

Nesta mesma toada, a Ásia parece estar à frente em termos tecnológicos, bem como em relação à adoção do Bitcoin e outros ativos digitais, apresentando um melhor direcionamento regulatório, estruturas, diretrizes e aceitação.

Um usuário ainda citou o Projeto Ubin, da Autoridade Monetária de Cingapura (MAS), para ressaltar o progresso feito por países asiáticos na cripto esfera durante a última década.

“Vejam o Projeto Ubin da Autoridade Monetária de Singapura (MAS). Eles estão bem adiantados em termos de conectar suas vias de pagamento a um fork privado da rede Ethereum, utilizando representações digitais do dólar de Cingapura para compensar títulos públicos, bem como transações interbancárias.”

Não é inteligente desconsiderar os Estados Unidos

Embora a maioria das pessoas esteja torcendo por países asiáticos, Gabor comentou que os Estados Unidos não devem ser desconsiderados.

“Eu continuo impressionado e triste pelo número de cripto inventores, empresários e investidores que buscam oportunidades fora dos Estados Unidos. A falta de clareza regulatória tem um alto custo em termos de oportunidades, afetando o cenário.”

Aqueles que apoiam este ponto acreditam que, apesar da lentidão na promulgação de regulamentações, o status de Nova York como hub financeiro global, além do título do Vale do Silício como lar dos avanços tecnológicos, coloca os EUA em uma posição vantajosa. Embora os Estados Unidos estejam em uma marcha lenta, há otimismo de que o país liderará o setor de blockchain em breve.

Contudo, este otimismo não é compartilhado pela maior parte da comunidade das criptomoedas. Cingapura teve menções especiais, com alguns tratando o país como lar da maioria das companhias relacionadas aos criptoativos.

Um ponto positivo para países em desenvolvimento é a necessidade de mudanças com o intuito de melhorar as vidas de seus cidadãos. Além disso, alguns apoiadores deste universo acreditam que Ásia e Europa estão muito “estabelecidas” para darem vida à uma adoção massiva das criptomoedas.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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