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Outro banco norte-americano diz que não permitirá a compra de criptomoedas com cartão de crédito

Comprar criptomoedas com cartão de crédito está cada vez mais difícil nos Estados Unidos. O banco Wells Fargo juntou-se ao JPMorgan, ao Bank of America e ao Citigroup e proibiu o uso de seus cartões para a compra de Bitcoin e outras criptomoedas.

“Os clientes não podem mais usar seus cartões de crédito Wells Fargo para comprar criptomoedas”, disse um porta-voz do banco a agência de notícias norte-americana Fortune.

Segundo o banco, que é o terceiro maior nos EUA, a ação visa proteger os clientes dos riscos associados a este tipo de investimento.

“Estamos fazendo isso para sermos consistentes em toda a empresa Wells Fargo devido aos múltiplos riscos associados a esse investimento volátil. Esta decisão está alinhada com a indústria geral.”

No entanto, o banco diz que a proibição não é definitiva. “Continuaremos a avaliar a questão à medida que o mercado evoluir”, acrescentou o porta-voz. Esta não é a primeira vez que o Wells Fargo bloqueia serviços relacionados às criptomoedas, no passado a instituição cortou a conta e seus serviços bancários da exchange Bitfinex, que depois usou uma série de contas de terceiros para manter o acesso aos serviços financeiros antes de encontrar um parceiro bancário em Porto Rico.

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Visa e Mastercard, os maiores emissores de cartões de crédito do mundo, também não possuem uma política amigável às criptomoedas e já proibiram o fornecimento de cartões cripto (no qual é possível depositar cripto e pagar com fiat) e também começaram a cobrar altas taxas em compras relacionadas aos ativos digitais.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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