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Operação policial bloqueia criptomoedas de quadrilha em MG

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu diversos mandados de prisão e busca e apreensão além de bloqueios de contas bancárias e de criptomoedas de um grupo apontado por praticar crimes eletrônicos.

A PCMG deflagrou a chamada Operação Cyber Lance na manhã desta quarta-feira (4). As autoridades cumpriram os mandados em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

Segundo as investigações, a quadrilha teria criado sites de leilão virtual fraudulentos. Nos leilões, oferecia bens como veículos com valores abaixo do mercado.

Assim, o grupo teria dado um prejuízo de pelo menos R$ 50 milhões só em Minas Gerais.

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Grupo criava sites de leilões fraudulentos

Conforme noticiou o G1, ao todo, foram 10 mandados de prisão preventiva cumpridos pela polícia. 

Além disso, a polícia cumpre mais 27 mandados de busca e apreensão, além dos bloqueios mencionados, apreensão de veículos, sequestro de imóveis e remoção dos sites.

A operação tem o objetivo de desarticular a quadrilha que lesou mais de 900 pessoas só em Minas Gerais.

O prejuízo estimado de R$ 50 milhões diz respeito, portanto, apenas aos registros dessas 900 ocorrências em 2020.

“Após ofertar o lance, o criminoso entrava em contato com a vítima e solicitava o envio de depósito bancário para assegurar a aquisição do veículo. A partir de então, a vítima não conseguia mais contato com os responsáveis pelo site”, disse a Polícia Civil.

Após os registros das ocorrências, a polícia identificou nove vítimas em Unaí (MG), que perderam juntas R$ 577 mil.

A investigação da Delegacia de Polícia Civil de Unaí encontrou mais de mil sites de leilões fraudulentos de veículos.

Crimes eletrônicos crescem na pandemia

O coordenador do Laboratório de Operações Cibernética da Secretaria de Operações Integradas, Alessandro Barreto, explicou que esse tipo de crime cresceu com a pandemia.

“Os criminosos tiram proveito desse cenário para alcançar cada vez mais vítimas. Nesse contexto, inserem-se os crimes praticados por meio de sites falsos de leilão de veículos na internet. Ao criarem esses sites falsos, muitos dos quais com excelente layout, os criminosos promovem falsas ofertas de veículos a preço abaixo de mercado, o que atrai facilmente as vítimas”, afirmou.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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