O OnlyFans, famosa plataforma de assinatura de conteúdo adulto com sede no Reino Unido, decidiu incluir as criptomoedas como parte de seus investimentos. Aa empresa não comprou Bitcoin (BTC), mas sim Ether (ETH), a segunda maior criptomoeda do mercado.
De acordo com um relatório do Evening Standard, o OnlyFans comprou ETH como parte de suas reservas financeiras. O relatório não diz quanto a plataforma comprou, mas o dinheiro veio dos lucros da empresa em 2022. Pela primeira vez na história, a plataforma superou a marca de US$ 1 bilhão em lucros no ano passado.
Só para comparar, apenas o fundador do OnlyFans recebeu o equivalente a US$ 428 milhões em dividendos no ano passado.
O preço do ETH vale US$ 1.636, de acordo com dados do CoinGecko. O volume de negociação da criptomoeda atingiu US$ 2,6 bilhões nas últimas 24 horas. Apesar da correção, o ETH continua sendo um investimento atraente para muitas empresas, o que levou o OnlyFans a explorar o potencial.
A infusão de capital no Ethereum sugere uma estratégia com visão de futuro por parte da OnlyFans, indicando uma mudança no sentido de diversificar ativos e possivelmente integrar a tecnologia blockchain ou modelos baseados em criptomoedas em suas operações.
Com uma oferta circulante de 120 milhões de unidades, o ETH apresenta retornos promissores e serve como uma alternativa ao Bitcoin.
O OnlyFans atingiu 50 milhões de usuários no ano passado, ao passo que os gastos com assinaturas no site atingiram US$ 5,5 bilhões no ano passado.
É importante notar que o OnlyFans testemunhou um crescimento notável no ano passado. De acordo com o Evening Standard, a plataforma reportou um aumento de 17% nas vendas, fixando-se em US$ 1,1 bilhão, e um salto impressionante de 21% nos lucros antes de impostos, que se situam em US$ 525 milhões.
No entanto, a empresa não ficou isenta de desafios. Uma investigação da BBC News no ano passado descobriu incidentes envolvendo menores de idade aparecendo em vídeos na plataforma, gerando preocupações de segurança.
Em resposta a estas alegações, o OnlyFans defendeu os seus protocolos de segurança, afirmando nas suas contas que a empresa “vai além dos requisitos legais” para garantir um ambiente seguro e controlado para a sua comunidade.
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