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O termo “Ponzi” vem da onde? saiba porque!

De onde vem o termo “Ponzi” no qual falamos tanto, (também conhecido como Pirâmide ou Scam) e quem sabe você já deve ter conhecido ou  caiu em algum esquema Ponzi também.

Primeiro vamos aprender como funciona um esquema de piramide ou ponzi.

Normalmente esses esquemas são as “fênix” do mundo das finanças: parecem mortas, mas sempre renascem com uma nova roupagem, dando dinheiro fácil e virando febre. Entenda como as pirâmides enriquecem meia dúzia e quebram multidões.

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A pirâmide geralmente possui produtos invendáveis, seja pelo fato de não existirem ou pelo fato de não terem preços competitivos.

Sem fazer dinheiro com nada concreto, as pirâmides geralmente vão muito bem até dar de cara com uma lei da natureza: a finitude das coisas. No caso, de gente disposta a pagar para virar sócio. Na nossa empresa fictícia, a quarta geração de sócios já é um grupo de 625 pessoas; a seguinte, mantendo a taxa de crescimento, seria de 3.125, depois 15.625… Uma hora a fonte seca.

Usando o método Carlos Drummond de Andrade, dá para deixar mais claro:

João indicou Tereza que indicou Maria que indicou Joaquim que indicou Lili que não encontrou ninguém para indicar e ficou no prejuízo. Só que as Lilis são a grande maioria nessa história que começou há um século.

Agora o motivo do termo e seu criador.

Charles Ponzi: Estelionatário/trapaceiro

Ponzi, o homem do esquema

Foi um conterrâneo de Silvio Berlusconi o responsável por bolar o primeiro esquema de pirâmide da história. Charles Ponzi era um dos muitos imigrantes italianos pobres que chegaram aos Estados Unidos no início do século 20. Depois de passar um tempo na pior, ele descobriu que podia tirar uma “graninha” com cupons postais internacionais. Esses cupons podiam (e ainda podem) ser comprados nos correios de qualquer país e trocados por selos no exterior. Na época, Ponzi descobriu que os cupons comprados na Europa eram mais baratos que os selos vendidos nos EUA. E começou a fazer o óbvio: importar cupons baratinhos da Europa para trocar por selos americanos e embolsar a diferença. Até aí, beleza.

O problema só começou de verdade quando ele decidiu chamar mais gente para o negócio. Na teoria, esses novos investidores estavam dando dinheiro a Ponzi para que ele comprasse os cupons, trocasse pelos selos e devolvesse uma parte da diferença, em troca desse financiamento. Mas ele não estava comprando (e muito menos vendendo) nada. Simplesmente pagava os investidores mais antigos com a grana aplicada pelos recém-chegados. Parece idiota. É idiota. Mas, como vimos, dá dinheiro a rodo. E Ponzi ficou multimilionário. Virou até acionista de banco.

O sonho acabou quando um jornal começou a questionar o modelo de negócio da empreitada. Segundo o tal jornal, para que Ponzi conseguisse pagar tudo o que devia aos investidores, mais de 150 milhões de selos precisariam estar circulando nos Estados Unidos. Mas só existiam 27 mil. No fim das contas, muita gente perdeu dinheiro, o italiano foi preso e até hoje, nos EUA, as pirâmides não chamam “pyramids”, mas “Ponzi Scheme”.

Curiosamente, depois de ser libertado e mandado de volta para a Itália, Charles Ponzi resolveu tentar a vida em um outro país: o Brasil, e acabou morrendo pobre, mas seu legado foi de muita serventia para meia dúzia de malandros brasileiros.

Momentos de sua trajetória:

• O golpe de Ponzi consistia em prometer retorno de até 50% ao mês sobre o dinheiro investido. Quando o investidor queria sacar (a soma inicial acrescida dos juros), Ponzi o pagava com o dinheiro dos novos investidores. Como o número de otários era crescente, e muitos reinvestiam o dinheiro ganho, o engodo se manteve por meses a fio.

• No auge, em 1920, Ponzi tirava US$ 250 mil dolares ao dia.

• Os pupilos de Ponzi ainda estão aí: em Portugal, entre 1970 e 1984, uma tal Dona Branca ganhou o equivalente a € 85 milhões com o esquema.

E a internet virou solo fértil para o golpe – que mantém a mecânica de 1920.

Essa informação é importante para que você conheça e não caia nesses Esquemas ponzi !

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Cristhian Raphael

Cristhian é um pilar fundamental no universo das criptomoedas, co-fundador do renomado portal criptofacil.com. Com uma profunda paixão pelas possibilidades transformadoras da tecnologia blockchain, ele se destaca como um analista de cripto extremamente experiente, cujas insights e análises são altamente valorizadas pela comunidade. Como um visionário empreendedor, Cristhian transcende o convencional, desempenhando múltiplas funções críticas que vão desde a gestão de projetos até a curadoria de conteúdo e o gerenciamento de mídias sociais, impulsionando o criptofacil.com a novos patamares. A autoridade de Cristhian no campo é reforçada por sua dedicação em manter os mais altos padrões de confiabilidade e ética, garantindo que cada informação compartilhada seja rigorosamente verificada e baseada em dados concretos. Seu compromisso com a transparência e a educação financeira reflete-se no crescimento e na confiança que o criptofacil.com conquistou entre especialistas e entusiastas do setor.

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