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O que é Bitcoin? Confira um guia rápido sobre o principal criptoativo do mercado

Mesmo após 10 anos, muitas dúvidas ainda surgem quando o assunto são criptoativos e, principalmente, o seu representante mais conhecido: o Bitcoin.

Para esclarecer as dúvidas dos leitores ainda não iniciados, o Criptomoedas Fácil preparou um guia rápido que traz os principais pontos a respeito do Bitcoin. Confira abaixo!

O que é o Bitcoin?

O Bitcoin é uma moeda que existe apenas no mundo da internet, ou seja, uma moeda digital ou criptomoeda. O Bitcoin surgiu no auge da crise financeira de 2008. Devido à sua fama, muitos o colocam como a primeira moeda digital a existir no mundo, embora outras moedas tenham existido antes dela.

Portanto, pode-se afirmar que o Bitcoin é a primeira moeda digital descentralizada do mundo, uma moeda que não possui um emissor ou controlador central. Não há banco central ou governos por trás da sua emissão.

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O valor do Bitcoin não é definido através de políticas monetárias centralizadas, mas sim pela oferta e demanda, pela sua utilidade e pelo valor subjetivo que cada usuário atribui tanto à criptomoeda quanto ao seu sistema: a blockchain.

Blockchain

O Bitcoin funciona através de uma rede chamada Blockchain, uma rede de registro de informações que também é descentralizada e totalmente pública (qualquer pessoa tem acesso a todas as transações efetuadas na rede). O banco de dados da Blockchain é um dos maiores que existem no mundo online, e também um dos mais seguros – até hoje nunca foi violado ou hackeado.

Surgimento do Bitcoin

O Bitcoin surgiu, em termos práticos, em outubro de 2008. Na ocasião, um programador desconhecido, que atendia pelo pseudônimo Satoshi Nakamoto publicou em um fórum digital um artigo (paper) intitulado Bitcoin: A Peer to Peer Electronic Cash System. Oficialmente, o Bitcoin começou a funcionar em 03 de janeiro de 2009, quando Satoshi executou a rede pela primeira vez.

O contexto de surgimento da moeda foi a eclosão da crise financeira. Oficialmente, a crise começou em 15 de setembro de 2008 com a falência do banco Lehman Brothers, um dos principais bancos dos Estados Unidos. A crise mostrou, entre outras coisas, a fragilidade do sistema financeiro atual, especialmente quando os pacotes de “estímulo à economia”, os chamados Quantitative Easing, começaram a ser derramados pelo governo norte-americano, o que causou uma alta inflação monetária no país e transferiu dinheiro para dezenas de grandes empresários – que acabaram sendo recompensados pelos seus erros, ao invés de falirem.

O Bitcoin, portanto, surgiu como um conceito de moeda totalmente estável, livre de pressões e influências políticas e lobby de grupos de pressão (o bloco-gênese da moeda continha uma manchete de jornal anunciando a quebra do banco Lehman Brothers, o estopim da crise). A moeda tornou-se a primeira do seu tipo a ser emitida de forma totalmente descentralizada, sem a coordenação de nenhum banco central, gerida exclusivamente por uma rede de pessoas que provavelmente não se conheciam e nem se conhecerão, mas que colaboram para manter a rede em pleno funcionamento.

Lastro do Bitcoin

Uma das principais críticas ao Bitcoin é pela falta de um lastro. Uma vez que a moeda não é gerida por uma entidade central nem tem qualquer ativo que garanta seu valor (como o ouro, por exemplo), quem garante a sua segurança e o seu valor?

É importante destacar que, no sistema financeiro atual, não há nenhuma moeda com lastro. Real, dólar ou euro, nenhuma delas possui qualquer lastro além da confiança em seus governos, ou, mais especificamente, a confiança de que os bancos centrais de seus países irão cederão às pressões políticas e manterão o poder de compra da moeda. Um lastro extremamente frágil, diga-se de passagem.

O Bitcoin também não possui um lastro no sentido tradicional. Ele não é garantido pelo ouro e nem pela prata, mas sim pela criptografia. É o código do Bitcoin que garante que serão emitidas 21 milhões de unidades da moeda e nem um bit a mais. Também garante que nenhum usuário poderá gastar mais de uma vez o mesmo Bitcoin e assegura que a rede blockchain não seja violada por um ataque hacker.

Portanto, o “lastro” do Bitcoin é garantido pela segurança da rede na qual ela é emitida e colocada em circulação. No caso da blockchain, praticamente impenetrável.

Termos

Muitos usuários iniciantes possuem dificuldades em entender diversos termos utilizados no mercado de criptoativos, como HODL, FUD, Halving ou Fork. Em virtude disso, elaboramos um glossário para auxiliar o entendimento desses e de outros termos. Confira o glossário aqui.

Leia também: Guia para descobrir se hackers mineram criptomoedas em seu dispositivo e como se livrar disso

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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