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O que as criptomoedas têm a ensinar sobre economia?

Desde o surgimento do bitcoin, em 2009, o mundo presenciou uma verdadeira revolução. Novos conceitos de segurança digital, sistema de pagamentos de confiança surgiram, com várias inovações a cada nova criptomoeda lançada.

Hoje, as moedas digitais refizeram paradigmas, construíram novos e reavivaram antigos ensinamentos que, embora tenham se mostrado acertados ao longo do tempo, foram sistematicamente negligenciados pela mídia e pela intelectualidade mainstream.

E essas mudanças não se resumem ao mundo da tecnologia. As criptomoedas também mudaram o mundo da economia. Confira quais os paradigmas e melhorias que elas trouxeram.

1) Moedas privadas são viáveis – e melhores;

Em 1978, o economista austríaco F. A. Hayek (ganhador do prêmio Nobel de economia quatro anos antes) escreveu um pequeno panfleto intitulado A Desestatização do Dinheiro. Nele, Hayek defende uma ideia controversa: a concorrência de vários tipos de moeda e até mesmo a possibilidade de um dinheiro privado, sem controle do estado. Isso melhoraria a qualidade do dinheiro e imporia disciplina a governos relapsos.

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40 anos depois, Satoshi Nakamoto provou que Hayek estava certo. O bitcoin – e outras moedas – vem cada vez sendo mais usado como meio de troca ou substituto do dinheiro local (sendo a Venezuela o maior exemplo disso). Sua valorização constante mostra que cada vez mais pessoas estão percebendo que o dinheiro digital supera e muito o dinheiro estatal.

2) Não existe riqueza sem moeda forte

Ao contrário do que vários economistas alegam, não existe país na história que tenha enriquecido sem possuir uma moeda forte e estável, com poder de compra mantido constante ao longo do tempo.

O bitcoin é o grande exemplo disso: quem investiu 100 reais na moeda em 2009 estaria “milionário” apenas com esse pequeno aporte. Mesmo quem comprou a moeda depois disso já garantiu a manutenção do poder de compra da sua riqueza – exatamente uma das características que uma boa moeda possui.

3) Ativos de proteção estão mais acessíveis do que nunca

Ativos de proteção são bens que mantêm o poder de compra do investidor em momentos de crise ou de desvalorização de outros ativos. O ouro é o principal exemplo desse tipo de ativo.

Até o surgimento do bitcoin, ter um ativo de proteção era exclusividade de pessoas mais abastadas, as quais podiam comprar ouro. Hoje, qualquer pessoa que tenha um celular pode comprar bitcoin e outras moedas em pequenas quantidades, garantindo, assim, a proteção da sua riqueza. Que o digam os venezuelanos.

4) Não é preciso ter capital para se tornar um empreendedor

A velha noção de “capitalista” é a do sujeito explorador que detém os meios de produção. Apesar de muitas pessoas ainda acreditarem nisso, trata-se de um conceito ultrapassado.

Hoje, mesmo sem ter nenhum centavo no bolso, qualquer empreendedor pode desenvolver a sua ideia de negócio através da criação de uma ICO em qualquer rede de criptomoedas (Ethereum, Waves, Tezos, etc), levantando o capital necessário para iniciar a sua ideia de negócio. Tudo isso sem nenhuma burocracia nem altos custos.

Em resumo, o dinheiro digital veio para ficar, independentemente de qual moeda virá a ser dominante no futuro.


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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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