Embora o setor das finanças continue tentando encontrar um terreno comum entre o ouro e o Bitcoin, criptomoedas lastreadas pelo ouro estão prometendo criar uma ponte entre os dois ativos.
Conforme relatou o AMB Crypto no início desta semana, a empresa Crypto Research Report identificou stablecoins como as mais recentes competidoras do ouro.
A empresa declarou:
“Todas as stablecoins lastreadas por ouro do mercado são centralizadas, o que significa que elas apresentam risco. Diferente de armazenar ouro físico, confiar em uma companhia para armazenar seu ouro é necessário.”
O gráfico acima mostra uma comparação entre o suprimento de ouro e de Bitcoin, que são minerados em suas formas únicas. O relatório ressaltou que, embora a mineração de Bitcoin determine o valor do ativo, a mineração de ouro não influencia o valor do mesmo.
“Consequentemente, gostaríamos de fazer uma distinção no sentido de que o Bitcoin não é um instrumento no mesmo sentido que o ouro.”
Embora exista o argumento de que o Bitcoin e o ouro possuem natureza limitada e não podem ser criados por demanda, os ativos testemunharam perdas significativas ao longo dos anos. Além disso, o uso do ouro para fabricar itens eletrônicos resultou em uma perda de 12% na produção mundial de ouro. O relatório também traçou um paralelo entre a perda anual de Bitcoins, que se perdem pelo fato de não ser possível encontrar chaves privadas – além dos erros de digitações que enviam saldos da criptomoeda a endereços errados.
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Com base nos números e projeções de saldo de Bitcoin e ouro, a empresa estimou que o Bitcoin deve ter uma taxa inflacionária menor do que aquela apresentada pelo ouro em 2021.
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