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Número de Bitcoins na Binance atinge recorde; bom ou ruim?

A quantidade total de Bitcoins (BTC) nas carteiras da exchange de criptomoedas Binance, a maior do mundo em volume negociado, subiu de forma expressiva no último mês atingiu um recorde histórico de 692.000 BTC. Depois que a exchange de criptomoedas FTX colapsou no final do ano passado, a Binance ganhou ainda mais espaço entre os investidores, apesar da pressão dos regulares sobre as empresas de cripto.

De acordo com dados da empresa de análise de blockchain Glassnode, o saldo das carteiras de BTC da Binance aumentou em mais de 52.000 unidades da criptomoeda num período de quatro semanas. Em reais, isso equivale a quase R$ 7,5 bilhões (US$ 1,5 bilhão). Como incremento do último mês, o saldo de Bitcoin da exchange chegou a 692.880 BTC.

Bitcoins fluem para a exchange Binance

Essa pode parecer uma notícia positiva para o mercado, já que mostra a retomada da confiança nas exchanges centralizadas após a crise da FTX. Contudo, o aumento de BTC na Binance pode não ser tão bom assim para o mercado e para o Bitcoin.

Isso porque, em geral, muitos Bitcoins em exchange quer dizer que os investidores podem estar pensando em vender as suas criptomoedas. A ligeira alta registrada pelo Bitcoin, que está próximo dos US$ 30.000, pode ter servido de incentivo para investidores colocarem seus BTC nas exchanges para vendê-los.

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De acordo com Markus Thielen, chefe de pesquisa e estratégia da plataforma Matrixport, este pode ser um sinal de que os holders de longo prazo estão pensando que o preço do BTC pode ficar em torno de US$ 30.000.

Bitcoin já subiu 75% no ano

No momento da redação desta matéria, o Bitcoin está custando US$ 29.370, de acordo com dados do CoinGecko. Na última semana, o preço da criptomoeda subiu cerca de 4%. Mas, no acumulado do ano, o Bitcoin registra uma alta de mais de 75%.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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