Foto: Freepik / Nucoin - Montagem: CriptoFacil
A Nucoin, criptomoeda do Nubank, saltou mais de 14% nas últimas 24 horas e está custando, no momento da redação desta matéria, R$ 0,098. A alta coincide com um anúncio recente do banco digital.
Nesta sexta-feira (18), o Nubank publicou em seu blog um artigo informando sobre os testes que realizará com o Drex, moeda digital do banco central (CBDC) do Brasil anteriormente chamada de Real digital.
No texto, a fintech comunicou que obteve aprovação do Banco Central participar do projeto piloto do Drex. E que agora dará início aos testes com a moeda:
“Em agosto de 2023, nossa infraestrutura já está conectada à rede blockchain escolhida pelo Bacen para as transações com o Drex. Na prática, isso permite que o Nubank comece a testar e simular transações com diferentes ativos tokenizados. Ou seja, agora já temos a permissão para simular transações com representações digitais do real, depósitos e títulos públicos federais.”
Nesta etapa de testes, o Banco Central vai avaliar a privacidade e a programabilidade da Plataforma Drex, que é o ecossistema de tecnologia em que serão feitas as operações com a moeda digital emitida pelo BC.
Conforme informou o banco digital, o Nubank está participando dos testes com o objetivo de contribuir ativamente para o desenvolvimento do Drex para que o resultado seja o melhor para as pessoas.
Além disso, o Nubank disse acreditar no potencial da tecnologia blockchain para tornar diversos tipos de transferências mais simples, seguras e eficientes.
“A plataforma do Drex será um passo importante para que outros tipos de bens – como ativos financeiros, produtos de investimento e até veículos – tenham uma representação digital que irá reduzir os riscos de negociações”, destacou.
Conforme explicou o Nubank, o Drex facilitará transações como compra e venda de veículos, por exemplo. Futuramente, será possível que as duas etapas da negociação, o pagamento e a transferência da documentação, ocorram de uma vez só em vez de em duas etapas como é hoje.
O Nubank informou que os testes vão começar com operações usando a moeda digital das instituições financeiras. Na sequência, entra a moeda digital oficial, uma versão tokenizada do real. E, por fim, é a vez dos títulos públicos federais.
Na etapa final, a partir do método de liquidação chamado DvP (Delivery versus Payment ou “entrega contra pagamento”), os testes vão simular a transferência de um título público federal entre clientes de instituições financeiras diferentes e todos os serviços que compõem essa transação.
Por fim, o Nubank observou que, nesta etapa, os clientes Nu não terão acesso e nem serão impactados com esses testes:
“Todos os testes serão feitos apenas entre as instituições financeiras e o Banco Central. A previsão é de que o Drex seja liberado ao público no final de 2024.”
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