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Nubank é o novo Bank of America, diz especialista

Para Efosa Ojomo, pesquisador e mestre em Administração pela Harvard Business School, o Nubank é o novo Bank of America.

Isso porque, segundo ele, a fintech promove uma inovação disruptiva ao focar na inclusão de novos consumidores.

Inovação inclusiva

Em uma entrevista à Época NEGÓCIOS, publicada nesta segunda-feira (12), Ojomo falou sobre como a inovação pode aumentar a prosperidade econômica.

Assim, como exemplo, ele citou a criação de novos mercados e inclusão de novos consumidores. Além disso, o executivo detalhou como as corporações devem perseguir esse tipo de inovação, como faz o Nubank.

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Para ele, a ideologia do unicórnio brasileiro mais valioso se compara às origens do Bank of America.

“[O Nubank] oferece contas sem custos e cartão de crédito para milhões de pessoas. Você só precisa de um smartphone e tem acesso a serviços financeiros sem todos aqueles incômodos de ir ao banco, esperar, entender aqueles termos. É difícil como até a linguagem exclui as pessoas”, destacou o pesquisador do Instituto Clayton Christensen de Inovação Disruptiva, que mantém um think tank no Vale do Silício.

Foco em desbancarizados

Ojomo comentou que, em sua opinião, o Nubank lembra o Bank of America justamente porque foca nos desbancarizados:

“Nós podemos olhar para o Bank of America como uma das grandes instituições financeiras de hoje. É um banco sofisticado, com muitas divisões. Mas se você voltar pra onde o Bank of America começou, era o Bank of Italy, focado em imigrantes trabalhadores nos EUA que não tinham acesso aos serviços financeiros.”

Ele explicou que o foco inicial do Bank of America era nos não consumidores. Ou seja, pessoas que não tinham acesso a produtos e serviços existentes. 

Portanto, quando uma empresa desenvolve um modelo de negócios que mira nessa parcela da população, ela abre esse novo mercado que realmente precisa de uma prosperidade inclusiva.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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