Categorias Notícias

Novo Samsung Galaxy S10 mostra-se suscetível a hackers

Amplamente divulgado como um divisor de águas para a comunidade de criptoativos por causa da integração inovadora de uma carteira de criptomoedas, o Samsung Galaxy S10 é aparentemente muito menos seguro do que o pretendido, conforme mostra o artigo do site The Daily Hodl.

Em fevereiro, a Samsung anunciou que seu mais recente modelo S10 viria com uma carteira de blockchain integrada, segura para armazenar chaves privadas de criptoativos. Mas um novo vídeo postado no Imgur mostra como um hacker chamado Darkshark, um pesquisador de segurança, parece ignorar o sistema de segurança biométrica do dispositivo móvel para desbloquear o telefone.

Usando um esquema elaborado, Darkshark mostra como o sensor ultrassônico de impressão digital do telefone pode ser enganado – usando um modelo 3D de impressão digital que leva aproximadamente 13 minutos para ser impresso após um processo mais longo que envolve fotografar uma impressão digital original, manipulando a imagem Photoshop, criando um modelo 3D e, finalmente, imprimindo.

De acordo com Darkshark, ele usou seu smartphone para fotografar sua própria impressão digital que foi deixada em um copo de vinho.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

“Levou-me três reimpressões tentando obter a altura certa (e esqueci de espelhar a impressão digital no primeiro), mas sim, a terceira vez foi sucesso. A impressão 3D irá desbloquear o meu telefone, em alguns casos, tão bem quanto o meu dedo real. Isso traz muitas questões e preocupações sobre ética. Não há nada que me impeça de roubar suas impressões digitais sem que você saiba, depois imprimir luvas com suas impressões digitais embutidas e cometer um crime. Se eu roubar o telefone de alguém, as impressões digitais já estão nele. Eu posso fazer todo este processo em menos de três minutos e iniciar remotamente a impressão 3D para que ela seja feita no momento em que eu chegar a ela. A maioria dos aplicativos bancários exige apenas autenticação por impressão digital, para que eu possa ter todas as suas informações e gastar seu dinheiro em menos de 15 minutos, se o seu telefone estiver protegido apenas por impressão digital.”

No mês passado, o Samsung Galaxy S10 estreou com uma grande quantidade de recursos avançados, mas a gigante de tecnologia só lançou a carteira de criptoativos nos EUA, no Canadá e na Coreia do Sul dos 70 países onde o aparelho está disponível para compra. As restrições geográficas permitiram que compradores do mundo inteiro se perguntassem por que não conseguiram ativar o recurso de carteira de criptoativos, embora pudessem fazer o download do pacote de aplicativos Android apropriado para implementar a carteira.

A CoinDesk Korea relata que a Samsung Blockchain Wallet é atualmente compatível apenas com o Ethereum (ETH) e os tokens ERC20, com suporte total para outras criptomoedas, incluindo Bitcoin, previsto para uma data futura.

Em relação à impressão digital clonada, Darkshark adverte: “Se eu roubo seu telefone … suas impressões digitais estão nele.”

“Eu realmente distorci minhas impressões digitais antes de postar isso, então não, você não pode usar essa mesma técnica contra mim lol. Este foi apenas um experimento e eu não vou mergulhar muito mais em hacking físico biométrico ou qualquer outra coisa. Achei que era uma ideia interessante e funcionou muito bem”, finalizou.

Leia também: Samsung Galaxy S10 chegará ao Brasil sem carteira de criptomoeda

Compartilhar
Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.

This website uses cookies.