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Novela velha: China já baniu Bitcoin 5 vezes desde 2013

De 2013 até hoje, a China já anunciou o banimento do Bitcoin e outras criptomoedas em seu território em pelo menos 5 ocasiões. O caso mais recente ocorreu na semana passada quando o país asiático afirmou que iria atuar para reprimir mineração e comércio de Bitcoin.

Apesar de o anúncio ter ajudado a derrubar o preço do Bitcoin com o pânico instaurado, quem está há mais tempo no mercado sabe que esses episódios são recorrentes.

Conforme observou o CEO da Pantera Capital, Dan Morehead, em um tuite publicado nesta quinta-feira (27), as restrições não são novidades.

Proibição em 2013

O primeiro caso ocorreu em dezembro de 2013 e foi noticiado pela Bloomberg. A manchete da matéria dizia: “China proíbe empresas financeiras de negociar Bitcoin”.

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De acordo com a matéria, a iniciativa proibitiva foi tomada pelo próprio banco central chinês. A autoridade monetária proibiu as negociações de Bitcoin depois que o preço do criptoativo disparou e gerou grande interesse no país. Em seguida, o preço do BTC despencou 20%.

Proibições sucessivas em 2017

Outro caso ocorreu cerca de 4 anos depois, em setembro de 2017. Na ocasião, algo parecido ao episódio anterior aconteceu.

Uma matéria do Business Insider informava sobre uma queda de US$ 500 no preço do Bitcoin após relatos de que a China proibiria exchanges de criptomoedas de operarem no país.

No mesmo mês, a China também anunciou a proibição das ofertas iniciais de moedas (ICOs, na sigla em inglês).

Conforme relatou o portal TechCrunch, a proibição foi anunciada por um comitê liderado pelo banco central chinês.

Em 2017, as ICOs viveram seu auge, com o lançamento de inúmeros projetos. Diante disso, a China tratou de tentar banir as ICOs, pois o fenômeno “perturbou seriamente a ordem econômica e financeira”.

Nesse episódio, cabe um pouco de razão ao país asiático sobre segurança financeira. De fato, muitos projetos mostraram-se fraudulentos, lesando diversos investidores.

Também em 2017, mais precisamente em novembro, foi a vez da Forbes noticiar sobre a “morte definitiva” das exchanges de criptomoedas no país.

Segundo a matéria, a proibição anunciada em setembro havia cumprido sua missão. Isso porque, no dia 2 de novembro, a última exchange encerrou suas operações na China. O país também tornou ilegal para os chineses negociar moedas digitais em território nacional.

O aviso pouco impactou as plataformas de troca, que apenas migraram suas sedes. Sobre a proibição de negociação aos chineses, estes também continuaram negociando criptomoedas normalmente.

Proibição de 2021

Por fim, há o caso mais recente de maio de 2021. Após proibir as instituições financeiras de oferecerem serviços com criptomoedas para seus clientes, o país asiático proibiu, novamente, a mineração e comércio de Bitcoin.

Ao compartilhar os casos de proibição, Morehead tuitou: “não vimos esse filme antes?”

Agora, resta saber se a China irá, de fato, agir para impedir o comércio de criptomoedas no país. Nas outras vezes, as empresas continuaram a fornecer serviços, mesmo que de forma restrita.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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