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Nova atualização da Trezor corrige a vulnerabilidade de gerenciamento de transações do SegWit

A Trezor, fabricante das carteiras offline do Bitcoin, lançou uma atualização de firmware para os dispositivos Trezor One e Modelo T. A nova versão corrige uma vulnerabilidade que comprometia os fundos gastos em transações SegWit ou token segregado.

Assim, o comunicado sobre a atualização, publicado no blog da Trezor, traz detalhes das novas versões lançadas 2.3.1 para Trezor One e 1.9.1 para o Modelo T.

Atualizações

Em nota, a Satoshi Labs, empresa por trás das carteiras Trezor, explicou as atualizações no que diz respeito ao SegWit:

“Precisamos lidar com as transações do Segwit da mesma maneira que fazemos com as transações que não são do Segwit. Isso significa que precisamos exigir e validar os valores UTXO das transações anteriores. É exatamente isso que estamos introduzindo nas versões de firmware 2.3.1 e 1.9.1..”

Portanto, com essa medida a vulnerabilidade encontrada em março passado por Saleem Rashid foi resolvida, segundo a empresa.

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Essa vulnerabilidade permitiu um ataque pelo qual uma mensagem de erro foi lançada ao tentar enviar uma transação. Assim, na segunda tentativa, o invasor pôde criar uma nova transação que gastaria a maior parte do valor total em comissões.

Segwit

A introdução das transações do SegWit surgiu como uma maneira de “aumentar a capacidade da cadeia do Bitcoin. Com isso, ao invés de aumentar o tamanho do bloco, as assinaturas de transação são redistribuídas”

Segundo o texto da Trezor, essa vulnerabilidade encontrada na carteira pode afetar “todos os provedores de carteira de hardware, alguns dos quais solicitaram 90 dias para implementar a solução”.

“É por isso que demoramos mais que o normal para publicar esta solução, porque respeitamos as regras da divulgação coordenada”, acrescenta a nota da Satoshi Labs.

Outras vulnerabilidades recentes

Outra vulnerabilidade da carteira Trezor foi verificada em janeiro deste ano. A falha permitia ao invasor extrair as chaves privadas de uma carteira da Trezor enquanto acessava o dispositivo por cerca de 15 minutos.

Essa mesma vulnerabilidade foi detectada pouco tempo antes nas carteiras KeepKey.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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