Nigéria e Binance planejam a construção de uma zona econômica amigável com as criptomoedas

O governo da Nigéria realizou uma reunião com representantes da exchange de criptomoedas Binance visando estabelecer uma zona econômica destinada a apoiar negócios empreendimentos blockchains no país.

Esta proposta foi conhecida como “Zona Livre Virtual” e promete servir como uma cidade “amigável com as criptomoedas”.

Adesoji Adesugba, diretor administrativo da Autoridade de Zonas de Processamento de Exportação da Nigéria (NEPZA), afirmou que a zona proposta agirá semelhantemente às zonas virtuais de Dubai, visando provocar um aumento no uso das criptomoedas.

Representantes da Binance na Nigéria

A Binance foi representada na negociação por Nadeem Ladki, seu Diretor Executivo de Parcerias Estratégicas Regionais, e Sameera Kimatrai, Consultor Jurídico Sênior da exchange.

Também estiveram presentes Luqman Edu, CEO da Talent City e o Eng. Sikiru Lawal, Diretor de Projetos e Compras da NEPZA.

Segundo os envolvidos na negociação, o encontro abriu as possibilidades de uma maior adoção das criptomoedas e uma ampliação nos serviços blockchains para todos os usuários do país africano.

Nigéria e seu interesse pelas criptomoedas

Segundo alguns estúdios da CoinGecko a Nigéria tem mostrado ultimamente mais interesse nas criptomoedas do que qualquer outro país da áfrica desde que os ativos digitais começaram a cair em abril deste ano.

Além disso, mesmo com a queda generalizada dos mercados, a Nigéria vem liderando as pesquisas do Google Trends em frases como:

1. Como comprar criptomoedas?
2. Como investir em criptomoedas?

Por este e outros motivos, a bolsa de valores nigeriana disse em junho que planejava iniciar uma plataforma habilitada para blockchain no próximo ano para aprofundar o comércio e atrair diversos investidores para o mercado.

Sem dúvidas, os usuários deste país mostram um grande interesse pela inclusão desta nova tecnologia na área financeira, indicando uma possível adoção em massa, após os diversos acercamentos do país para promover as finanças descentralizadas.

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