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‘NFT’ é eleita a palavra do ano do Dicionário Collins, desbancando ‘cripto’ e ‘metaverso’

“NFT”, a abreviatura em inglês de “token não fungível”, foi eleita a Palavra do Ano pela editora de dicionário Collins, superando “crypto” (abreviatura em inglês de criptomoedas) e “metaverso”.

De acordo com a editora, o termo NFT teve um aumento “meteórico” de 11.000% no uso no ano passado.

Collins definiu NFT como “um certificado digital exclusivo, registrado em uma blockchain, que é usado para registrar a propriedade de um ativo, como uma obra de arte ou um colecionável”.

Em outras palavras, NFTs podem ser definidos como partes de dados digitais que registram a quem pertence uma peça digital.

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“‘Único’” é importante aqui. É único, não é “fungível” ou substituível por qualquer outro dado. E o que realmente capturou a imaginação do público em torno dos NFTs foi o uso dessa tecnologia para vender arte.”

NFT é palavra do ano

Ao todo, a equipe da editora monitorou 4,5 bilhões de palavras para escolher a palavra do ano.

Então, eles disseram que optaram por NFT porque o termo demonstra uma “colisão tecnicolor única de arte, tecnologia e comércio”. Além disso, disse que NFT “quebrou o ruído Covid” para tornar-se onipresente”.

Como um exemplo de sucesso dos NFTs, Collins destacou a venda histórica de uma obra do artista digital Beeple. Em março deste ano, conforme noticiado pelo CriptoFácil, o NFT foi vendido na Christie’s por US$ 69 milhões.

A obra “Everydays: The First 5.000 days” destaca a jornada do artista criando arte ao longo de 5.000 dias. O NFT combina milhares de imagens organizadas em uma ordem cronológica.

Outros candidatos a palavra do ano

Além de “crypto” e “metaverse”, outro termo que figurou entre as principais palavras do ano foi: “double-vaxxed”. A expressão se refere àqueles que receberam as duas doses da vacina contra a Covid-19.

“Trabalho híbrido”; “ansiedade climática” (que reflete a preocupação crescente com os danos que os humanos estão causando ao planeta) e “cringe” (usada para se referir a algo que é considerado desatualizado e constrangedor), também figuraram entre as opções.

Em 2020, Collins nomeou “lockdown” sua palavra do ano, por razões óbvias, e, no início deste mês, a Oxford Languages elegeu “vax”, de vacina, sua escolha para 2021.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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