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Netflix pode economizar R$ 8,4 bilhões com blockchain, mas usuários não vão gostar

É comum que amigos compartilhem contas de serviços pagos, como Netflix, assinaturas de publicações digitais, dentre outros. A blockchain poderia acabar com isso, segundo a Forbes.

A publicação estima que os serviços de transmissão, como a Netflix, vão perder mais de R$ 60 bilhões anualmente até 2024 por conta desta prática.

Contudo, na prática, é muito provável que os usuários não gostarão deste caso de uso da blockchain.

Blockchain do bem ou do mal?

Na publicação feita na terça-feira (22), a Forbes revela que uma a cada cinco pessoas compartilha suas senhas.

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Mesmo que os serviços de transmissão saibam da prática, não há uma maneira fácil ou “bacana” de resolver o problema.

A reportagem então oferece que as grandes empresas poderiam criar um cadastro único de usuário baseado em blockchain.

Além disso, é oferecido um lado positivo para usuários, que não precisarão mais se conectar com diferentes camadas de segurança em diferentes dispositivos — embora talvez não seja tão positivo comparado com as consequências.

Ao todo, a Netflix amarga um prejuízo de R$ 700 milhões mensalmente, totalizando R$ 8,4 bilhões ao ano.

Periódicos digitais também relataram este tipo de prática. Jornais como o Financial Times e o Wall Street Journal afirmaram que tais práticas são comuns em suas assinaturas.

Vulnerabilidade?

Compartilhar senhas é uma batalha entre conveniência e segurança.

Ainda que seja conveniente em termos de economia de gastos e outras áreas, a prática deixa a conta — e o usuário principal — vulnerável.

Informações pessoais, dados do cartão de crédito e demais informações contidas na conta podem ser obtidas.

Nesse caso, um serviço de autenticação que reúna blockchain e biometria seria uma boa alternativa, segundo a Forbes.

Essa também seria uma forma de reduzir anúncios em serviços on-line, segundo a publicação.

Apesar de todos os benefícios em termos de segurança, é possível que os usuários continuem não gostando da utilização de blockchain.

Não cabe fazer um juízo de mérito sobre a prática, todavia, a indústria de compartilhamento de senhas é um mercado paralelo em si.

O futuro dirá se a blockchain será a solução adotadas por empresas para acabar com tal prática.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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