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Nestlé usará blockchain da IBM para rastrear café produzido no Brasil

A Nestlé, gigante do setor de alimentos e bebidas, anunciou nesta terça-feira, dia 7 de abril, que irá expandir o uso da plataforma de tecnologia blockchain IBM Food Trust. A empresa pretende rastrear a linha de produção de sua marca de café Zoégas, que é produzida com grãos cultivados no Brasil, Ruanda e Colômbia.

“A empresa lançou edições selecionadas de grãos integrais Zoégas e café torrado e moído na Suécia. Esta linha ‘Summer 2020’ é uma mistura 100% certificada pela Rainforest Alliance de grãos de café arábica de três origens – Brasil, Ruanda e Colômbia. Por meio de dados gravados em blockchain, os amantes de café agora poderão rastrear seu café de volta às diferentes origens”, diz a Nestlé em uma publicação em seu blog.

De acordo com a publicação, a Nestlé vai fazer uma parceria inédita com um “terceiro setor confiável”, a The Rainforest Alliance, para fornecer dados confiáveis à iniciativa. Segundo a Nestlé, a Rainforest Alliance fornece suas próprias informações de certificação, garantindo a rastreabilidade do café. Todos os usuários da plataforma blockchain IBM Food Trust, poderão acessar diretamente essas informações.

Acompanhando a jornada

A Nestlé detalhou que os consumidores poderão “acompanhar a jornada” do café através da digitalização de um QR Code impresso na embalagem. Desta forma, o consumidor poderá acessar toda a cadeia de produção, começando pelos locais de cultivo e terminando na fábrica da Zoégas em Helsingborg, onde os grãos são torrados, moídos e embalados.

“Os dados incluem informações sobre agricultores, época da colheita, certificado de transação para remessas específicas e período de torrefação”, explicou a companhia.

Outras iniciativas

Desde que ingressou no IBM Food Trust como membro fundador em 2017, a Nestlé usa a tecnologia blockchain.

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Conforme reportou o CriptoFácil, a Nestlé já usa a plataforma, em parceria com a rede de supermercados Carrefour, para rastrear uma fórmula de leite para bebês e uma marca de purê de batatas.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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