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Nestlé expande participação em programa de blockchain da IBM focado na integridade de alimentos

A gigante mundial de alimentos Nestlé anunciou que ampliará sua participação no programa IBM Food Trust, lançado pela empresa de tecnologia IBM, e que busca, por meio da blockchain, rastrear a integridade na cadeia de fornecimento de alimentos em todo o mundo. No Brasil, empresas como o Carrefour e a BRF integram o programa.

Benjamin Dubois, gerente de transformação digital da Nestlé, destacou em uma entrevista recente, que os projetos relacionados à blockchain são transversais e vêm sendo trabalhados há mais de 18 meses, incluindo vários departamentos.

“Basicamente, há demanda dos consumidores por mais transparência e confiança. A blockchain tornou-se uma das tecnologias identificadas para atendê-los”, explica o gerente.

O objetivo do projeto da IBM é fortalecer a capacidade das empresas de identificarem questões envolvidas com recalls de alimentos, como rastrear os surtos mais rapidamente para minimizar o risco do cliente e, neste ponto, a blockchain acelera significativamente a rastreabilidade de todos os produtos e etapas da cadeia de suprimentos, e cada varejista mantém a opção de agrupar os dados com outros parceiros, à medida em que eles forem necessários.

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“O comprador pode muito bem conhecer não só a origem e composição do produto, mas quem foi o fazendeiro responsável pela colheita, quando ela foi feita, a data em que o alimento foi processado, a identidade da fábrica que cuidou disso, até quantos funcionários tem o empreendimento agrícola e quais certificados ele possui”, afirma Dubois.

As empresas decidirão até onde irá essa “granularidade” de informações. Segundo a reportagem, os primeiros testes da Nestlé foram realizados com um produto simples, neste caso um purê para bebês contendo uma única fruta, depois com quatro tipos de frutas.

“Para 2019, planejamos expandir a operação integrando outros fornecedores e consumidores”, destaca o gerente, afirmando que existem ainda muitos desafios técnicos para serem superados como a interoperabilidade de plataformas de dados.

“A ideia é ter visibilidade quase em tempo real”, finaliza.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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