O popular trader e analista de mercado Peter Brandt afirmou que o mundo não retornará a um padrão-ouro. Porém, também não dependerá de criptomoedas no futuro.
Em uma série de tuítes feitos nesta quarta-feira, 22 de julho, Brandt afirmou que o mundo não retornaria a um padrão-ouro.
Em seguida, ele afirmou que os governos poderiam adotar direitos de saque especiais (SDR), com base em um conjunto de moedas e ativos fiduciários.
No entanto, o analista afirmou que os criptomoedas não seriam parte de uma unidade de reserva global da SDR.
“Previsão:
O mundo NÃO retornará ao padrão ouro
O mundo poderia adotar uma unidade de reserva global “SDR” que consiste em USD, JPY, CNH, EUR, CAD, AUD, GBP, ouro, prata, petróleo bruto
Bitcoin ou outras criptomoedas NÃO farão parte disso.”
Brandt é conhecido por ter previsto a correção de 80% sobre preços de criptoativos.
Agora, o analista prevê que o sistema monetário global será forçado a superar a lei do “dinheiro de papel” no longo prazo.
“Eventualmente, todo o sistema monetário evoluirá após superar a moeda fiduciária de papel. Mas, no curto prazo (10 a 20 anos), a única maneira de sair da dívida dos governos é deflacionar o dólar. Eu apenas me oponho à arrogância da multidão de criptomoedas ao presumir que suas criptomoedas de estimação substituirão todas as moedas fiduciárias.”
Os Direitos Especiais de Saque (SDR) são, desde 1969, a unidade de conta do Fundo Monetário Internacional (FMI) e servem, entre outras coisas, para determinar os juros dos empréstimos concedidos pela instituição, de acordo com o Isto é Dinheiro.
Inicialmente, faziam parte do sistema de taxas de câmbio instaurado em 1947 pelos acordos de Bretton Woods. E eram usados para respaldar o dólar e o ouro como haveres de reserva.
No entanto, o fim do regime de taxas de câmbio fixas reduziram sua importância. Hoje, transformou-se, essencialmente, em uma ferramenta de funcionamento do FMI.
Os SDR não constituem uma moeda e carecem de existência material. Seu valor é calculado em função de uma cesta de divisas que inclui, o iuane chinês (também chamado de renmimbi), que se junta ao dólar, ao euro, à libra esterlina e ao iene.
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