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Mudou de ideia: JPMorgan recomenda compra de Bitcoin

O ano de 2020 foi marcado pelo uso do Bitcoin como estratégia de investimento por empresas. Levando isso em conta, estrategistas do banco JPMorgan fizeram uma análise sobre o investimento em Bitcoin.

A análise foi divulgada pela Bloomberg na quinta-feira (25). Seus autores foram as analistas Joyce Chang e Amy Ho, responsáveis pela parte de estratégias do banco.

Alocação moderada, porém eficiente

Nela, as analistas sugeriram uma alocação de capital na criptomoeda, ainda que moderada. O valor, segundo eles, seria de apenas 1% do portfólio para Bitcoin.

No entanto, esta alocação já teria um forte impacto. Ela serviria como uma proteção contra flutuações em classes de ativos tradicionais, como ações, títulos e commodities, afirmam os analistas.

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“Em um portfólio de múltiplos ativos, os investidores provavelmente podem adicionar até 1% de sua alocação em criptomoedas, a fim de obter qualquer ganho de eficiência nos retornos ajustados ao risco geral do portfólio”, disseram.

Chang e Ho explicaram o motivo do baixo percentual sugerido. Eles afirma que serviria para mitigar o risco de qualquer grande queda no valor do Bitcoin. Nas últimas 24 horas, a criptomoeda se desvalorizou cerca de 7,7%.

Endosso de grandes empresas

O endosso vem por trás de grandes investimentos em Bitcoin feitos em 2020 por empresas e gestores. Essa movimentação foi responsável pela entrada de bilhões de dólares no mercado de criptomoedas.

Paul Tudor Jones, Stanley Druckenmiller, Tesla e MicroStrategy foram alguns dos exemplos citados. Os dois últimos foram responsáveis pelas duas maiores compras de Bitcoin já realizadas.

O relatório também citou o banco norte-americano BNY Mellon. A instituição revelou planos de criar um serviço de custódia para Bitcoin.

Em outras palavras, o relatório cita não apenas exemplos de investidores, como também de crescimento do ecossistema. Cada vez mais serviços e produtos voltados para o Bitcoin são lançados no mercado.

Os analistas acrescentaram que as criptomoedas devem ser tratadas como veículos de investimento, e não como moedas fiduciárias. Esta dúvida de tratamento é um ponto de discussão entre os reguladores, que tentam criar leis que encaixem as criptomoedas.

Potencial de grande crescimento

As compras de criptomoedas aumentaram em 2021, e não foram apenas grandes investidores que adquiriram. Na plataforma Robinhood, cerca de 6 milhões de novos usuários compraram criptomoedas apenas nos primeiros 2 meses deste ano.

Cathie Wood, da Ark Investment Management, observou que se todas as corporações colocassem 10% de seu dinheiro em Bitcoin, isso acrescentaria US$ 200 mil ao preço.

Atualmente, o Bitcoin vale cerca de US$ 47 mil (R$ 260 mil na cotação em reais).

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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