A empresa de serviços de remessas norte-americana MoneyGram recebeu US$ 15,1 milhões em taxas no uso do XRP no segundo trimestre de 2020.
As informações são de um relatório financeiro da MoneyGram, compartilhado pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC).
O relatório destacou também que o lucro líquido da empresa foi de US $ 8,8 milhões após o desconto dos custos de transação, que totalizaram US $ 6,3 milhões.
No primeiro trimestre de 2020, a MoneyGram recebeu US$ 16,6 milhões de dólares em XRP.
Portanto, ao longo do primeiro semestre de 2020, a empresa já teria recebido ao todo US$ 31,7 milhões, de acordo com este relatório.
Vale ressaltar que a MoneyGram não classifica a receita de XRP como lucro, mas a relata em seus relatórios como “Comissões de desenvolvimento de mercado com Ripple“.
Assim, quanto maior for a contribuição da empresa para o sistema, maiores serão as comissões.
Alex Holmes, CEO da MoneyGram, declarou em novembro do ano passado que 10% do total de pagamentos internacionais da empresa, entre os Estados Unidos e o México, foram feitos com a ferramenta Ripple Labs.
A MoneyGram não mantém suas posições com o XRP que recebe do Ripple. Isso porque, conforme indicou um porta-voz da empresa em março deste ano, as criptomoedas são vendidas o mais rápido possível após o recebimento.
O relacionamento entre as duas organizações começou a se estreitar em junho de 2019, quando a Ripple Labs adquiriu 10% da MoneyGram.
A operação significou o desembolso de US$ 50 milhões, o que representou o pagamento de US$ 4,10 por ação naquele momento.
A decisão da Ripple Labs foi uma medida para promover o uso de sua plataforma, que na época da aliança com a MoneyGram se chamava xRapid.
Entretanto, a MoneyGram não usa somente o sistema da Ripple para remessas financeiras. Já que a empresa também tem parceria com a Visa e outras operadoras.
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