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Moedas digitais de banco centrais vão reduzir demanda por criptomoedas

Na quarta-feira (24), o chefe do Banco da Coreia do Sul declarou que as criptomoedas perderão espaço após a emissão de moedas digitais de bancos centrais (CBDC, sigla em inglês).

Lee Ju-yeol fez seu comentário durante um evento sobre ecossistema blockchain e sustentabilidade. A afirmação ocorreu quando o Bitcoin havia sofrido uma dura queda.

Críticas

No evento, o chefe do Banco da Coreia do Sul pontuou suas análises sobre o mercado de criptomoedas:

“Quando uma grande CBDC for introduzida, a demanda por Bitcoin e outras criptomoedas como meio de pagamento diminuirá.”

Para o executivo, a alta volatilidade de preços provoca limitações nas transações e na reserva de valor.

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No entanto, o Banco da Coreia do Sul mostra-se atento à alta demanda dos criptoativos, e planeja adentrar na criptoesfera.

Projeto piloto

O posicionamento do executivo está atrelado à competitividade iminente no mercado. A intenção do governo sul coreano é lançar até o final do ano a sua CBDC.

O projeto piloto de criptomoedas tem como objetivo testar transferência de fundos, pagamentos, emissão, distribuição e resgate.

Em fevereiro, o banco publicou uma pesquisa que garantia que as “CBDCs são como moedas fiduciárias e atenderão aos requisitos de curso legal”. Diferente, como pontuado pela instituição, das criptomoedas emitidas por empresas privadas.

Ju-yeol também reforçou a preocupação da cúpula executiva sobre introduzir uma CBDC sem prejudicar a política monetária do país:

“Antes da circulação de uma CBDC, há necessidade de uma verificação dos requisitos tecnológicos. Além de um exame aprofundado do impacto da criptomoeda no sistema financeiro.”

Governos planejam implementar CBDC

Além da Coreia do Sul, outros países estudam estratégias para inserir criptomoedas estatais.

Até o final de 2021, China, Rússia, Turquia e Jamaica planejam divulgar CBDCs em ambientes de teste.

Em outra ocasião, Ju-yeol já havia comentado sobre projetos de governos junto à tecnologia blockchain. Para o executivo, é melhor seguir um plano mais lento, como os EUA, do que errar no processo.

Cenário estadunidense

Apesar dos impasses do Sistema de Reserva Federal dos EUA (Fed) frente ao mercado de criptomoedas, o presidente da entidade tem se mostrado mais acessível a negociações no setor.

Na última semana, Jerome Powell comentou sobre a necessidade de o dinheiro fiduciário coexistir com o digital de forma a promover um “sistema de pagamento inovador e flexível”.

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Juliana Nascimento

Jornalista com ascendente em áries que curte board games, livros e séries/filmes.

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