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Ministério Público dos EUA nega fiança para pesquisador da Ethereum, Virgil Griffith

Preso desde o dia 28 de novembro por supostamente ajudar a Coreia do Norte a evitar sanções com informações sobre blockchain e criptomoedas, o chefe da divisão de projetos especiais da Ethereum, Virgil Griffith, teve fiança negada pelo Ministério Público dos Estados Unidos. Ele seguirá preso aguardando julgamento. As informações são desta sexta-feira, 27 de dezembro e foram reportadas pelo site de notícias CryptoSlate.  

As autoridades dos EUA alegaram que Griffith redigiu mensagens a seus pais falando que ia renunciar a sua cidadania americana e contando sobre a criação de um negócio de lavagem de dinheiro na Coréia do Norte.

O júri também citou suas preocupações sobre a possibilidade de Griffith fugir do país, já que ele nunca cumpriu pena. Além disso, enfatizou que o pesquisador não havia informado ao tribunal sobre uma propriedade e uma empresa de fachada em Porto Rico em seu nome. 

“Argumentos fracos”

O advogado de defesa de Griffith, Brian Klein, afirmou que juíza Denise Cote, do Distrito Sul de Nova York, “não tinha todos os fatos” quando deu a ordem de prisão ao pesquisador. Ele declarou que as autoridades “procuraram a descoberta antes da acusação”.

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No twitter, o diretor executivo da organização Inner City Press, Matthew Lee, que estava presente na audiência, disse que Ministério Público dos EUA tinha argumentos incrivelmente fracos. Para Lee, Griffith ainda tem a chance de recorrer da decisão. 

“Você leu certo – a Procuradoria dos EUA realmente não parecia argumentar, passando de imóveis de Porto Rico para mensagens de texto para seus pais que poderiam muito bem ter sido humor (sombrio). Ele pode se sair melhor em recurso, seja para o juiz Broderick da parte I ou para o 2º circuito”.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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