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Minerworld: Ministério Público arquiva acusação sobre pirâmide financeira

O Ministério Público do Estado do Mato Grosso do Sul (MPMS) arquivou o procedimento preparatório que apurava a existência de pirâmide financeira por parte da Minerworld. 

Mais precisamente, a ação civil coletiva investigava a “possível prejudicialidade aos consumidores em virtude de pirâmide financeira”.

A decisão de arquivamento foi homologada, por unanimidade, na última quinta-feira (10) e publicada no Diário Oficial do Mato Grosso do Sul.

Justificativa do conselho

O conselho decidiu pelo arquivamento ao entender que já tramita na 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande/MS uma ação civil coletiva registrada sob o nº 0900185- 73.2018.8.12.0001.

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Além disso, há uma investigação criminal sendo realizada perante a Superintendência da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul.

O processo em questão conta ainda com acompanhamento do Ministério Público Federal (MPF).

Investigação em curso

A Minerworld S.A. era um sistema de pirâmide financeira baseado na suposta mineração de Bitcoin.

Assim, investidores depositavam quantias com a promessa de retorno de 100%, além das variações do mercado.

A ação civil pública mencionada pelo MPMS que investiga a empresa é decorrente da Operação Lucro Fácil, deflagrada em 2017.

Essa operação foi comandada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Na ocasião, o Gaeco executou mandados de busca e apreensão de documentos relacionados ao esquema envolvendo a Minerworld, que teria arrecadado mais de R$ 300 milhões.

Já investigação federal citada, conforme apontou o portal MidiaMax, refere-se a redistribuição de inquérito por declínio de competência. Neste caso, da Polícia Civil do MS para a Polícia Federal. 

Isso porque, de acordo com o órgão estadual, indícios de pirâmide financeira teriam sido encontrados.

O que diz a Minerworld

A Minerworld, no entanto, nega as acusação do MPMS. Desta forma, a empresa afirma que atuava com o sistema de “marketing multinível” e não como pirâmide.

Por outro lado, a Miner afirma que seu equilíbrio econômico foi afetado depois de um suposto ataque hacker que furtou 851 Bitcoins de uma exchange estrangeira. Por isso, a empresa teria deixado de pagar seus investidores em outubro de 2017.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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