Minerar Ethereum foi mais lucrativo que minerar Bitcoin no último trimestre

Os mineradores de Ethereum estão mais felizes que os mineradores de Bitcoin. Afinal, pelo terceiro mês consecutivo, minerar ETH tem sido mais lucrativo que minerar BTC.

De acordo com o The Block’s Data Dashboard, as mineradoras de Ethereum registraram receitas totais de US$ 1.079,91 milhões no mês de julho.

Desse total, US$ 878,51 milhões corresponderam à recompensas de mineradores. Os US$ 201,04 milhões restantes foram de comissões para validação de transações.

Dessa forma, as comissões de julho representaram 18,18% da receita dos mineradores.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

Já no caso do Bitcoin, a receita total dos mineradores foi de US$ 971 milhões. Deste valor, apenas US$ 27,59 milhões, ou 3,1%, corresponderam à comissões.

Mineração de criptomoedas

Da mesma forma, em maio e junho, os mineradores de Ethereum ultrapassaram os mineradores de Bitcoin em receita. Trata-se da primeira vez na história das duas principais criptomoedas que essa situação ocorre por três meses consecutivos.

Além disso, os dados revelam que, em agosto, o mesmo deve se repetir.

Isso porque, até agora, as comissões recebidas pelos mineradores de BTC representam apenas 1,28% do total recebido.

Enquanto isso, para os mineradores de Ether, as comissões de agosto representam 30,58% da receita do mês até agora.

Atualmente, tanto o Ethereum quanto o Bitcoin usam um sistema de consenso chamada Prova de Trabalho, ou PoW. Contudo, o primeiro pretende acabar com esse tipo de mineração e migrar para Prova de Participação, ou PoS, com o Etherem 2.0.

Nesse caso, os usuários precisarão deixar 32 ETH “travados” no protocolo para se tornarem um validador.

Dessa forma, o Ethereum em staking do usuário também é usado como forma de incentivar o bom comportamento do validador.

Por exemplo, um usuário pode perder uma parte de seus ETH por ficar offline e falhar na validação. Ou então, pode perder todo seu Ethereum travado por tentar fraudar a rede.

Recentemente, como caminho para esta mudança, o Ethereum implementou o hard fork London. Entre outras coisas, a atualização reduziu taxas e implementou um esquema de queima de ETH.

Embora seja ainda cedo para prever como a atualização pode impactar a mineração de ETH, até o momento, não houve mudanças.

Leia também: Blockchain em diário de bordo é autorizado no Brasil

Leia também: Apenas 9% de todo o Ethereum está em exchanges, apontam dados

Leia também: Usuários de CryptoPunks e demais NFTs agora podem ‘alugar’ seus tokens

Compartilhar
Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

This website uses cookies.