Minerar Bitcoin não tem sido mais uma atividade tão lucrativa.
Isso porque, agora, com o Bitcoin abaixo de US$ 11 mil, os mineradores estão vendo sua rentabilidade cair para um dos menores patamares dos últimos anos.
Isso ocorre porque cada vez mais mineradores estão se conectando à rede. Desta forma, aumentando a dificuldade de mineração e a distribuição de recompensas.
O aumento da competição na mineração de Bitcoin tem um impacto direto nos lucros gerados pelas equipes de mineração.
Se antes as recompensas eram distribuídas entre alguns mineradores, agora, são distribuídas para um número bem maior.
Portanto, atualmente, o ganho diário dos mineradores está em seu ponto mais baixo dos últimos três anos. É o que mostram os dados do portal Índice Hash rate.
Em março, por exemplo, com o Bitcoin caindo para US$ 6 mil por conta do coronavírus, os mineradores receberam mais de 0,09 USD/THs. Ou seja, 30% a mais do que agora e com um preço Bitcoin 60% menor.
A queda na recompensa ocorreu em 19 de setembro. Essa data coincide com a última atualização da dificuldade de mineração Bitcoin.
Esta métrica deu um grande salto esta semana, passando de 17.346 T para 19.148 T, um aumento de mais de 11% em uma semana. Com isso, atingiu a maior dificuldade já registrada na rede Bitcoin.
Diante desse cenário, o preço do Bitcoin terá que subir para que os mineradores voltem a gerar bons lucros por terahash.
Em meio a tudo isso, a indústria responsável pelo desenvolvimento de ASICs para Bitcoin está focada em criar equipamentos mais poderosos e eficientes.
Assim, Bitmain e MicroBT, atualmente, lideram esta batalha em busca de posicionar seus equipamentos como os melhores do mercado.
As empresas estão comercializando dois dos ASICs mais destacados de 2020.
No entanto, apesar da briga, se o preço do Bitcoin não subir, é provável que a indústria de mineração “recue” como ocorreu em 2018.
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